Em junho de 2024, o volume de serviços no Brasil mostrou expansão de 1,7% frente a maio, na série com ajuste sazonal, após ter apontado variação negativa de 0,4% no mês anterior.
Período | Variação (%) | |
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Volume | Receita Nominal | |
Junho 24 / Maio 24* | 1,7 | 2,7 |
Junho 24 / Junho 23 | 1,3 | 6,3 |
Acumulado Janeiro-Junho | 1,6 | 5,8 |
Acumulado nos Últimos 12 Meses | 1,0 | 4,9 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas *série com ajuste sazonal |
Dessa forma, o setor de serviços se encontra 14,3% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e chega ao ponto mais alto da série, 0,5% acima do antigo patamar recorde, de dezembro de 2022.
Na série sem ajuste sazonal, no confronto contra junho de 2023, o volume de serviços registrou expansão de 1,3% em junho de 2024, após variação de -0,1% em maio.
No indicador acumulado do primeiro semestre de 2024, o volume de serviços mostrou expansão de 1,6% frente a igual período de 2023.
Já o acumulado dos últimos 12 meses mostrou perda de dinamismo ao passar de 1,2% em maio para 1,0% em junho de 2024.
Pesquisa Mensal de Serviços Indicadores do Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação Junho 2024 – Variação (%) |
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Atividades de Divulgação | Mês/Mês anterior (1) | Mensal (2) | Acumulado no ano (3) | Últimos 12 meses (4) | ||||||||
ABR | MAI | JUN | ABR | MAI | JUN | JAN-ABR | JAN-MAI | JAN-JUN | Até ABR | Até MAI | Até JUN | |
Volume de Serviços – Brasil | 0,4 | -0,4 | 1,7 | 5,0 | -0,1 | 1,3 | 2,2 | 1,7 | 1,6 | 1,6 | 1,2 | 1,0 |
1. Serviços prestados às famílias | -3,4 | 3,1 | 0,3 | 1,2 | 5,0 | 4,1 | 4,7 | 4,7 | 4,6 | 4,2 | 4,4 | 4,2 |
1.1 Serviços de alojamento e alimentação | -2,3 | 2,4 | 0,7 | 0,1 | 5,5 | 5,2 | 4,5 | 4,7 | 4,8 | 4,3 | 4,5 | 4,5 |
1.1.1 Alojamento | – | – | – | 0,1 | 5,2 | 4,4 | 1,8 | 2,3 | 2,6 | 3,3 | 3,6 | 3,7 |
1.1.2 Alimentação | – | – | – | 0,1 | 5,6 | 5,4 | 5,4 | 5,4 | 5,4 | 3,8 | 4,2 | 4,3 |
1.2 Outros serviços prestados às famílias | 0,9 | -1,5 | 2,1 | 8,1 | 1,9 | -2,3 | 5,6 | 4,9 | 3,6 | 3,8 | 3,6 | 2,9 |
2. Serviços de informação e comunicação | 0,5 | -1,1 | 2,0 | 8,0 | 4,3 | 5,8 | 5,9 | 5,6 | 5,6 | 3,8 | 3,7 | 3,7 |
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) | 1,3 | -0,9 | 0,9 | 8,4 | 5,5 | 6,1 | 6,1 | 6,0 | 6,0 | 4,2 | 4,2 | 4,2 |
2.1.1 Telecomunicações | 1,0 | -1,0 | 0,9 | 6,4 | 3,9 | 6,4 | 5,2 | 5,0 | 5,2 | 4,6 | 4,6 | 5,0 |
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação | 0,1 | -0,2 | 0,8 | 10,8 | 7,3 | 5,8 | 7,0 | 7,1 | 6,8 | 3,8 | 3,9 | 3,5 |
2.2 Serviços audiovisuais | 1,9 | -3,2 | 2,6 | 4,4 | -4,8 | 3,1 | 4,9 | 2,8 | 2,9 | 0,5 | -0,5 | -0,3 |
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares | -2,4 | -0,7 | 1,3 | 3,8 | -0,2 | 0,5 | 3,1 | 2,4 | 2,1 | 3,1 | 2,7 | 2,4 |
3.1 Serviços técnico-profissionais | -1,3 | -2,3 | -1,0 | 6,1 | 6,0 | 1,0 | 8,4 | 7,9 | 6,7 | 4,6 | 4,9 | 4,6 |
3.2 Serviços administrativos e complementares | -1,2 | -0,1 | 2,3 | 2,2 | -3,9 | 0,1 | -0,1 | -0,9 | -0,7 | 1,9 | 1,1 | 0,8 |
3.2.1 Aluguéis não imobiliários | 4,7 | -1,2 | 0,3 | 7,9 | 1,7 | 2,6 | 5,3 | 4,5 | 4,2 | 12,4 | 10,8 | 9,8 |
3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais | -2,4 | -1,4 | 5,1 | 0,4 | -5,8 | -0,7 | -1,8 | -2,6 | -2,3 | -1,3 | -1,9 | -2,0 |
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio | 1,9 | -1,5 | 1,8 | 3,3 | -4,7 | -2,7 | -1,8 | -2,4 | -2,5 | -0,6 | -1,6 | -2,2 |
4.1 Transporte terrestre | 2,4 | -3,0 | 0,8 | 4,0 | -4,6 | -5,5 | 0,3 | -0,8 | -1,6 | 2,7 | 1,5 | 0,4 |
4.1.1 Rodoviário de cargas | – | – | – | 2,8 | -7,0 | -10,7 | 0,7 | -1,0 | -2,8 | 7,8 | 5,7 | 3,0 |
4.1.2 Rodoviário de passageiros | – | – | – | 6,8 | -1,2 | 1,0 | -1,7 | -1,6 | -1,2 | -6,5 | -6,5 | -5,8 |
4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre | – | – | – | 4,8 | 1,1 | 9,3 | 1,4 | 1,4 | 2,7 | 0,4 | 0,4 | 1,9 |
4.2 Transporte aquaviário | 7,6 | -0,3 | 2,7 | 4,8 | -4,4 | 7,5 | 2,7 | 1,2 | 2,2 | 3,0 | 1,3 | 1,5 |
4.3 Transporte aéreo | 20,2 | -14,5 | 11,4 | 16,2 | -14,9 | 8,1 | -5,2 | -7,4 | -4,8 | 0,3 | -2,3 | -2,6 |
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio | 1,2 | 1,8 | -0,8 | -2,2 | -1,5 | -1,7 | -5,9 | -5,0 | -4,4 | -8,3 | -8,3 | -8,2 |
5. Outros serviços | 4,3 | -1,5 | 1,6 | 10,2 | 3,4 | 5,0 | 3,5 | 3,5 | 3,8 | -0,7 | -0,5 | 0,0 |
5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação | – | – | – | 7,1 | 2,6 | 6,6 | 1,5 | 1,8 | 2,6 | 2,3 | 1,9 | 2,3 |
5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros | – | – | – | 13,0 | 4,5 | 6,0 | 4,4 | 4,4 | 4,7 | -2,4 | -1,4 | -0,4 |
5.3 Atividades imobiliárias | – | – | – | 1,5 | 1,5 | 0,9 | 2,9 | 2,6 | 2,3 | 9,7 | 8,7 | 7,5 |
5.4 Outros serviços não especificados anteriormente | – | – | – | 4,5 | -2,3 | -1,9 | 0,9 | 0,2 | -0,1 | 0,8 | 0,8 | 0,2 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas (1) Base: mês imediatamente anterior – com ajuste sazonal (3) Base: igual período do ano anterior (2) Base: igual mês do ano anterior (4) Base: 12 meses anteriores |
O crescimento do volume de serviços (1,7%), observado na passagem de maio para junho de 2024, foi acompanhado por todas as cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para os avanços dos setores de transportes (1,8%) e de informação e comunicação (2,0%). As demais expansões vieram de profissionais, administrativos e complementares (1,3%), de outros serviços (1,6%) e de serviços prestados às famílias (0,3%).
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total do volume de serviços mostrou variação positiva de 0,5% no trimestre encerrado em junho de 2024 frente ao nível do mês anterior.
Entre os setores, houve predomínio de taxas positivas, já que três dos cinco setores investigados também mostraram expansão: outros serviços (1,4%); transportes (0,7%); e informação e comunicação (0,5%). Já os serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%) e os serviços prestados às famílias (-0,1%) registraram as retrações do mês.
Frente a junho de 2023, o volume do setor de serviços apontou expansão de 1,3% em junho de 2024, após ter mostrado ligeira variação negativa em maio (-0,1%). O avanço deste mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação e com crescimento em 55,4% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, o de informação e comunicação (5,8%) exerceu o principal impacto positivo. Os demais avanços vieram dos outros serviços (5,0%); dos serviços prestados às famílias (4,1%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%).
Em sentido oposto, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,7%) exerceram a única influência negativa.
No acumulado do primeiro semestre de 2024 (janeiro a junho), frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 1,6%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 55,4% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (5,6%). Os demais avanços vieram dos profissionais, administrativos e complementares (2,1%); dos prestados às famílias (4,6%); e dos outros serviços (3,8%).
Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,5%) exerceram a única influência negativa.
Regionalmente, 21 UFs registraram crescimento no volume de serviços em junho
Regionalmente, a maior parte (21) das 27 Unidades da Federação (UFs) registrou expansão no volume de serviços em junho de 2024, na comparação com maio de 2024.
Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (2,6%), seguido por Paraná (3,0%), Rio de Janeiro (1,4%), Minas Gerais (1,9%) e Santa Catarina (2,4%).
Em contrapartida, o Rio Grande do Sul (-14,5%) exerceu a principal influência negativa do mês, em função do impacto causado pelas enchentes que assolaram o estado no mês de maio.
Na comparação com junho de 2023, a expansão do volume de serviços no Brasil (1,3%) foi acompanhada por 19 das 27 UFs. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (2,6%), seguido por Rio de Janeiro (6,4%), Minas Gerais (2,4%), Paraná (2,1%) e Santa Catarina (2,9%).
Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-19,7%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso (-13,4%) e Distrito Federal (-4,7%).
No acumulado do primeiro semestre de 2024 (janeiro a junho), frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (1,6%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 21 das 27 UFs também mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (1,1%), seguido por Rio de Janeiro (3,8%), Minas Gerais (4,3%), Paraná (4,0%) e Santa Catarina (5,2%).
Por outro lado, Rio Grande do Sul (-4,9%) e Mato Grosso (-6,4%) registraram as influências negativas mais importantes sobre índice nacional.
Em junho, atividades turísticas crescem 3,4%
Em junho de 2024, o índice de atividades turísticas apontou expansão de 3,4% frente ao mês imediatamente anterior, após ter recuado 0,9% em maio.
Com isso, o segmento de turismo se encontra 7,7% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,1% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014).
Regionalmente, todos os 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional. As contribuições positivas mais relevantes ficaram com São Paulo (4,0%) e Rio de Janeiro (8,2%), seguidos por Bahia (5,5%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Minas Gerais (1,6%).
Na comparação de junho de 2024 contra junho de 2023, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 3,9%, após ter recuado 1,6% em maio. Em termos regionais, nove das 12 UFs onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (11,5%) e São Paulo (3,6%), seguidos por Minas Gerais (9,1%) e Bahia (19,2%).
Em contrapartida, Rio Grande do Sul (-34,9%) exerceu o principal impacto negativo do mês.
No indicador acumulado do primeiro semestre de 2024 (janeiro a junho), o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 1,3% frente a igual período do ano passado.
Regionalmente, sete dos 12 locais investigados também registraram taxas positivas, em que sobressaíram os ganhos vindos de Minas Gerais (9,0%) e do Rio de Janeiro (5,0%), seguidos por Bahia (9,1%), Paraná (5,0%) e Santa Catarina (6,1%).
Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-16,0%) registrou o impacto negativo mais importante no acumulado do ano no turismo, seguido por Distrito Federal (-5,4%), Espírito Santo (-8,8%) e Goiás (-4,9%).
Indicador de turismo será ampliado de 12 para 17 locais
A partir do mês de setembro, na Pesquisa Mensal de Serviços que divulgará o resultado de julho de 2024, o índice de atividades turísticas será ampliado dos atuais 12 para 17 locais pesquisados. Os estados do Amazonas (AM), Pará (PA), Rio Grande do Norte (RN), Alagoas (AL) e Mato Grosso (MT), se somarão às atuais Unidades da Federação já investigadas: Ceará (CE), Bahia (BA), Pernambuco (PE), Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Paraná (PR), Santa Catarina (SC), Rio Grand do Sul (RS), Goiás (GO) e Distrito Federal (DF).
Clique aqui https://www.ibge.gov.br/novo-portal-destaques.html?destaque=40977 e leia a nota técnica.
Transporte de passageiros cresce e o de cargas varia positivamente em junho
Em junho de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 6,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajustes sazonais, após ter recuado 6,7% em maio.
Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 1,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 21,2% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Na comparação com maio de 2023, sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros mostrou expansão de 3,5% em junho de 2024, após ter recuado 7,0% em maio. Já no acumulado do primeiro semestre de 2024 (janeiro a junho), houve retração de 2,6% frente a igual período de 2023.
Por sua vez, o volume do transporte de cargas teve variação positiva de 0,4% em junho de 2024, após ter mostrado decréscimo de 0,5% no mês anterior.
Dessa forma, o segmento se situa 6,8% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023) e 33,7% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020).
Na comparação com junho de 2023, mostrou recuo de 5,7%, segunda taxa negativa seguida, enquanto no acumulado do primeiro semestre de 2024 (janeiro a junho), o transporte de cargas recuou 1,3%.
Fonte
O post “Volume dos serviços cresce 1,7% em junho” foi publicado em 14/08/2024 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte IBGE – Agência de Notícias