Quando um município ou empresa deseja reutilizar seu efluente, algumas aplicações requerem mais tratamento do que outras devido à qualidade dos efluentes

Imagem Ilustrativa

Muitas ETEs consistem em estágios de pré-tratamento, tratamento primário e tratamento secundário. No final do estágio secundário, a maioria dos poluentes, sólidos, orgânicos, inorgânicos e metais foram removidos ou reduzidos. É aqui que o  tratamento de efluente por osmose reversa pode ser utilizado como um processo terciário.

Há muitos lugares onde as águas residuais ou cinzas podem ser reutilizadas e o tratamento terciário é necessário para garantir que os efluentes sejam suficientemente tratados para esses usos, mas qual processo de tratamento específico é útil neste estágio?

O processo de tratamento terciário específico seria avaliado com base na qualidade da água do efluente de um processo secundário. O tratamento de efluente por osmose reversa é um processo de tratamento terciário e o uso dessa tecnologia baseada em membranas garantirá que as partículas menores que foram perdidas nos estágios anteriores sejam retidas, particularmente os sólidos totais dissolvidos (TDS). No entanto, esse é apenas um dos benefícios de se usar osmose reversa em tratamento de efluente.

Abaixo, estão mais quatro benefícios do uso de osmose reversa em ETEs:

1. Reduz os custos

Usar osmose reversa para reuso de efluente significa precisará de menos água bruta desde o início e também há menos água descartada nos sistemas de esgoto. As instalações industriais podem tirar grandes quantidades de água para seus processamentos, no entanto, o reúso de águas residuais reduziria essa quantidade. Portanto, os custos associados à aquisição de água bruta diminuiriam.

Além disso, o reúso do efluente tratado reduz o volume de efluente não tratadas que seriam descarregadas em um sistema de esgoto local. As licenças para essas descargas dependem em parte do volume que é descarregado, portanto, a redução que potencialmente diminuiria os custos de descarga.

2. Pode ser integrado com um sistema de filtração existente ou outras tecnologias de pré-tratamento, e pode transformar mais de 80% do efluente em água de reúso

A maioria dos efluentes não produz porcentagens particularmente grandes de água de reúso, mas a água cinza ou água usada em processos de enxágue geralmente é mais fácil de tratar. Um tratamento de estágio secundário pode render uma quantidade razoável, mas a adição de um tratamento terciário pode aumentar esse rendimento de reutilização. Adicionar um sistema osmose reversa a esse tratamento terciário pode gerar potencialmente mais de 80% do efluente em água limpa e para reúso.

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3. Design modular para fácil instalação

Nem todos os sistemas de tratamento podem ser implementados em unidades modulares, mas os sistemas de tratamentos de efluentes por osmose reversa podem e quase sempre estão disponíveis em unidades modulares. Essas unidades são compactas, de modo que são mais fáceis de mover para o local desejado e não ocupam muita área do terreno. Além disso, os custos de instalação são reduzidos com unidades modulares.

Essas unidades modulares são simples e fáceis de instalar em um sistema de tratamento integrado, porque não precisam ser construídas do zero dentro da instalação, podem apenas precisar ser conectadas em seu lugar no sistema. As unidades modulares de efluente de osmose reversa também podem ser adicionadas se a taxa de fluxo do sistema for aumentada, com ocupação mínima de espaço.

4. A utilização da tecnologia de membrana de baixa incrustação permite um custo operacional mais baixo

O uso de tecnologia de membrana de baixa incrustação em sistemas de reúso por osmose reversa permite um custo operacional mais baixo. Isso se deve em parte aos requisitos reduzidos para os ciclos de limpeza da membrana. Essas tecnologias de membrana específicas também permitem tolerâncias mais altas a contaminantes de incrustação, o que também prolonga a vida útil das membranas.

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Fonte: Water Online.

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Tradução e adaptação por Renata Mafra

renata@tratamentodeagua.com.br

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