A Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional) enviou uma denúncia de assédio moral coletivo ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) do Distrito Federal. Na denúncia, a Ascema destaca 64 casos de retaliações diretas cometidas contra servidores ambientais e ressalta ainda que há um coletivo indeterminado muito maior afetado indiretamente, tanto no Ibama, quanto no ICMBio e no próprio Ministério do Meio Ambiente. “Essas agressões são fruto da clara aversão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), representado por seus indicados, aos servidores que trabalham em prol do meio ambiente”, afirma a Ascema em nota divulgada para a imprensa .
A Associação destaca que já levantou, compilou e denunciou inúmeras práticas irregulares de Bolsonaro e dos demais denunciados e reforça que os cargos de gerência nos órgãos ambientais estão largamente ocupados por militares, mas que apesar dos problemas e divergências, o Código de Ética do Servidor Público Federal deve ser respeitado. Além da violação ao código, a Ascema identificou “práticas reiteradas e indicativas de assédio moral coletivo organizacional”.
“Como as agressões não são isoladas e chegaram a um nível tão alto de insatisfações, ilegalidades e reprovabilidade, torna-se necessário levar os casos ao conhecimento do Ministério Público para avaliação e, ao que se espera, a adoção de medida(s) para garantir o direito coletivo dos servidores a um sadio ambiente de trabalho”, aponta o texto da denúncia.
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O post “Servidores ambientais denunciam casos de assédio moral cometidos na gestão Bolsonaro” foi publicado em 13th August 2021 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte ((o))eco