Um banco vermelho com frases que incentivam as pessoas a sentar, refletir, levantar e agir sobre a violência contra a mulher. É esse o convite da ação que foi inaugurada nesta terça-feira (7) no Senado, a primeira casa legislativa a receber a instalação.
Na inauguração do banco de grandes proporções (2,34 metros de altura por 4 metros de largura), a procuradora da Mulher do Senado, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), lembrou que 1.463 mulheres foram mortas por feminicídio em 2023, dado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
— Tem países em guerra civil que matam menos gente do que essas mulheres morrendo por motivos fúteis. A origem desse mal está na cultura arraigada em nossas famílias, onde o homem pensa que tem domínio sobre a mulher. Por isso precisamos, sim, de bancos vermelhos, de leis e temos, sim, que fazer parte da política — conclamou.
Na sessão plenária, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a iniciativa do IBV de busca o “feminicídio zero”, estimulando a conscientização da sociedade para a violência contra a mulher.
— A violência contra a mulher precisa ser combatida com leis, com aplicação e formação de leis para poder garantir o básico direito das mulheres, que é o direito à dignidade e à preservação de sua integridade física, da sua integridade mental e de sua vida. Eu quero ressaltar uma vez mais o compromisso desta Presidência do Senado com a pauta da Bancada Feminina, que tem um trabalho extraordinário e um compromisso de defendermos as mulheres do Brasil contra a violência de qualquer natureza — declarou Pacheco.
A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, fez uma chamada à ação:
— Esse mundo em que vivemos ainda não é o mundo que desejávamos. Cabe a nós levantar do banco e fazer um mundo diferente. Precisamos estar de pé, em movimento, para mudar a sociedade — declarou.
Diretora-executiva do Instituto Banco Vermelho IBV, que instala o móvel, tão cenográfico quanto funcional, em espaços públicos e privados, Paula Limongi e a publicitária, ativista e presidente do IBV, Andrea Rodrigues, também estiveram presentes ao Senado.
— Transformamos luto em luta. O banco é vermelho que tanto lembra o sangue quanto o sinal de pare. Esperamos que um dia esse crime chegue a zero e essas instalações sejam só um memorial — falou Paula.
A senadora Teresa Leitão (PT-PE) e a deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE) a secretária da mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira de Oliveira, da secretária da mulher da Prefeitura do Recife, Glauce Medeiros, entre outras autoridades.
O banco fica no prédio principal Senado até esta sexta-feira (10), mas a Casa vai manter um banco vermelho, permanente, com a frase “No Senado, o poder feminino e o Legislativo estão unidos pelo feminicídio zero”.
A iniciativa foi uma parceria da Procuradoria da Mulher do Senado, da Diretoria-Geral e do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça da Casa, com o Instituto Banco Vermelho.
Na inauguração do banco de grandes proporções (2,34 metros de altura por 4 metros de largura), a procuradora da Mulher do Senado, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), lembrou que 1.463 mulheres foram mortas por feminicídio em 2023, dado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
— Tem países em guerra civil que matam menos gente do que essas mulheres morrendo por motivos fúteis. A origem desse mal está na cultura arraigada em nossas famílias, onde o homem pensa que tem domínio sobre a mulher. Por isso precisamos, sim, de bancos vermelhos, de leis e temos, sim, que fazer parte da política — conclamou.
Na sessão plenária, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a iniciativa do IBV de busca o “feminicídio zero”, estimulando a conscientização da sociedade para a violência contra a mulher.
— A violência contra a mulher precisa ser combatida com leis, com aplicação e formação de leis para poder garantir o básico direito das mulheres, que é o direito à dignidade e à preservação de sua integridade física, da sua integridade mental e de sua vida. Eu quero ressaltar uma vez mais o compromisso desta Presidência do Senado com a pauta da Bancada Feminina, que tem um trabalho extraordinário e um compromisso de defendermos as mulheres do Brasil contra a violência de qualquer natureza — declarou Pacheco.
A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, fez uma chamada à ação:
— Esse mundo em que vivemos ainda não é o mundo que desejávamos. Cabe a nós levantar do banco e fazer um mundo diferente. Precisamos estar de pé, em movimento, para mudar a sociedade — declarou.
Diretora-executiva do Instituto Banco Vermelho IBV, que instala o móvel, tão cenográfico quanto funcional, em espaços públicos e privados, Paula Limongi e a publicitária, ativista e presidente do IBV, Andrea Rodrigues, também estiveram presentes ao Senado.
— Transformamos luto em luta. O banco é vermelho que tanto lembra o sangue quanto o sinal de pare. Esperamos que um dia esse crime chegue a zero e essas instalações sejam só um memorial — falou Paula.
A senadora Teresa Leitão (PT-PE) e a deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE) a secretária da mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira de Oliveira, da secretária da mulher da Prefeitura do Recife, Glauce Medeiros, entre outras autoridades.
O banco fica no prédio principal Senado até esta sexta-feira (10), mas a Casa vai manter um banco vermelho, permanente, com a frase “No Senado, o poder feminino e o Legislativo estão unidos pelo feminicídio zero”.
A iniciativa foi uma parceria da Procuradoria da Mulher do Senado, da Diretoria-Geral e do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça da Casa, com o Instituto Banco Vermelho.
Fonte: Agência Senado
O post “Senado recebe banco vermelho contra feminicídio” foi publicado em 07/05/2024 e pode ser visto original e