Ontem perdermos uma de nossas maiores artistas: aos 75 anos, Rita Lee se foi.
Durante sua longa carreira de 60 anos (desde 1976 com o marido, o guitarrista Roberto de Carvalho), chegou a vender 55 milhões de discos.
Ela chamava seu tumor maligno de “Jair”, mantendo seu belo senso de humor até o final.
Era ativista dos animais.
Ninguém nunca a superou como rainha do rock.
E continuava hiper famosa para toda uma geração nativa em internet.
Embalou toda a minha adolescência e boa parte da minha juventude. Nunca vou me esquecer do trocadilho de “Flagra”, de 1982: “Se a Deborah Kerr que o Gregory Peck”. Acho que foi a primeira vez que ouvi falar desses dois astros de Hollywood.
Realmente foi uma mulher revolucionária e inigualável. Lula decretou três dias de luto oficial.
Ontem, antes de termos a terrível notícia da morte de Rita Lee, ficamos sabendo da morte de David Miranda, o primeiro vereador negro e gay do Rio de Janeiro. Como suplente de Jean Wyllys na Câmara, David tornou-se um atuante deputado federal. Ano passado ele saiu do Psol e integrou o PDT. Em agosto, enquanto estava em campanha para a reeleição, foi internado com uma infecção gastrointestinal. Ficou na UTI nove meses. Ele iria fazer 38 anos hoje. Uma grande perda, tão jovem! Ele deixa o marido Glenn Greenwald e três filhos.
O post “RITA LEE, ÚNICA” foi publicado em 10th May 2023 e pode ser visto originalmente na fonte Escreva Lola Escreva