A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2024 foi de 6,2%, sem variação significativa frente ao trimestre anterior (6,4%) e recuando 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,4%).
Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em três unidades da federação: Paraná (0,7 p.p.), Minas Gerais (0,7 p.p.) e Rio Grande do Sul (0,6 p.p.), com estabilidade nas demais. As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%) e as menores, do Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 5,1% para os homens e 7,6% para as mulheres
no 4° trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (6,2%) para os brancos (4,9%) e acima para os pretos (7,5%) e pardos (7,0%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,3%) superava as taxas dos demais níveis de instrução.
Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 6,6%, o dobro da verificada para o nível superior completo (3,3%).
No 4° trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 15,2%. Piauí (31,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,8%) e Alagoas (26,6%). As menores taxas foram de Santa Catarina (4,8%), Mato Grosso (7,0%) e Rondônia (7,4%).
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2024 foi de 2,7%. Maranhão (9,8%), Alagoas (9,4%) e Piauí (8,6%) tinham os maiores percentuais e os menores estavam em Santa Catarina (0,2%), com Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul (os quatro com 0,8%) a seguir.
No quarto trimestre de 2024, o percentual de empregados com carteira assinada era de 73,4% dos empregados do setor privado no país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,2%) e Rio Grande do Sul (79,9%), enquanto os menores foram no Piauí (50,9%), Maranhão (52,3%) e Pará (54,4%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria no quarto trimestre de 2024 foi de 25,1%. Os maiores percentuais foram do Rondônia (34,9%), Maranhão (32,0%) e Amazonas (31,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,1%), Tocantins (20,2%) e Mato Grosso do Sul (21,3%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (57,6%), Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%) e as menores, com Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%).
No quarto trimestre de 2024, o país tinha 1,4 milhão de pessoas que buscavam por trabalho há dois anos ou mais. Esse contingente recuou 24,1% em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando 1,8 milhão de pessoas estavam nessa condição.
Por outro lado, 1,5 milhão de pessoas buscavam por trabalho há menos de um mês. Esse contingente recuou 8,6% antes o mesmo trimestre de 2023, quando 1,6 milhão de pessoas buscavam uma ocupação há menos de um mês.
Taxas de desocupação recuaram em três UFs frente ao trimestre anterior
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu em três unidades da federação: Paraná (0,7 p.p.), Minas Gerais (0,7 p.p.) e Rio Grande do Sul (0,6 p.p.), com estabilidade nas demais. As maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%), e as menores, do Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).
Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por UF, frente ao trimestre móvel anterior (%) – 4° trimestre de 2024
UF | 3T 2024 | 4T 2024 | situação |
---|---|---|---|
Pernambuco | 10,5 | 10,2 | ⇥ |
Bahia | 9,7 | 9,9 | ⇥ |
Distrito Federal | 8,8 | 9,1 | ⇥ |
Amapá | 8,3 | 8,7 | ⇥ |
Rio Grande do Norte | 8,8 | 8,5 | ⇥ |
Paraíba | 7,8 | 8,4 | ⇥ |
Sergipe | 8,4 | 8,4 | ⇥ |
Amazonas | 8,1 | 8,3 | ⇥ |
Rio de Janeiro | 8,5 | 8,2 | ⇥ |
Alagoas | 7,7 | 8,1 | ⇥ |
Piauí | 8,0 | 7,5 | ⇥ |
Acre | 7,4 | 7,3 | ⇥ |
Pará | 6,9 | 7,2 | ⇥ |
Maranhão | 7,6 | 6,9 | ⇥ |
Roraima | 6,2 | 6,6 | ⇥ |
Ceará | 6,7 | 6,5 | ⇥ |
Brasil | 6,4 | 6,2 | ⇥ |
São Paulo | 6,0 | 5,9 | ⇥ |
Tocantins | 5,0 | 5,1 | ⇥ |
Goiás | 5,1 | 4,8 | ⇥ |
Espírito Santo | 4,1 | 3,9 | ⇥ |
Mato Grosso do Sul | 3,4 | 3,7 | ⇥ |
Rondônia | 2,1 | 2,8 | ⇥ |
Santa Catarina | 2,8 | 2,7 | ⇥ |
Mato Grosso | 2,3 | 2,5 | ⇥ |
Rio Grande do Sul | 5,1 | 4,5 | ↓ |
Minas Gerais | 5,0 | 4,3 | ↓ |
Paraná | 4,0 | 3,3 | ↓ |
PI tem a maior taxa de subutilização (31,7%) e SC a menor (4,8%)
No 4° trimestre de 2024, (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 15,2%. Piauí (31,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,8%) e Alagoas (26,6%). As menores taxas foram de Santa Catarina (4,8%), Mato Grosso (7,0%) e Rondônia (7,4%).
Taxa composta de subutilização da força de trabalho por UF (%) – 4° trimestre de 2024
RO tem a maior proporção de conta própria (34,9%) e Distrito Federal a menor (19,1%)
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria no quarto trimestre de 2024 foi de 25,1%. Os maiores percentuais foram do Rondônia (34,9%), Maranhão (32,0%) e Amazonas (31,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,1%), Tocantins (20,2%) e Mato Grosso do Sul (21,3%).
Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) – 4° trimestre 2024
UF | Valor |
---|---|
Distrito Federal | 19,1 |
Tocantins | 20,2 |
Mato Grosso do Sul | 21,3 |
Acre | 22,1 |
Goiás | 22,1 |
Alagoas | 22,4 |
Mato Grosso | 22,5 |
Paraná | 22,8 |
Minas Gerais | 23,1 |
Santa Catarina | 23,7 |
Sergipe | 23,9 |
Rio Grande do Sul | 24,0 |
Roraima | 24,4 |
São Paulo | 24,4 |
Rio Grande do Norte | 24,5 |
Paraíba | 24,6 |
Espírito Santo | 24,7 |
Brasil | 25,1 |
Bahia | 26,1 |
Pernambuco | 26,5 |
Rio de Janeiro | 27,1 |
Piauí | 27,6 |
Ceará | 29,5 |
Pará | 29,8 |
Amapá | 31,5 |
Amazonas | 31,6 |
Maranhão | 32,0 |
Rondônia | 34,9 |
Menor percentual de trabalhadores com carteira é do PI (50,9%) e o maior, de SC (87,9%)
No quarto trimestre de 2024, o percentual de empregados com carteira assinada era de 73,4% dos empregados do setor privado no país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,2%) e Rio Grande do Sul (79,9%), enquanto os menores foram no Piauí (50,9%), Maranhão (52,3%) e Pará (54,4%).
Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado, por UFs (%) – 4º trimestre 2024
UF | Valor |
---|---|
Piauí | 50,9 |
Maranhão | 52,3 |
Pará | 54,4 |
Tocantins | 54,9 |
Paraíba | 56,8 |
Ceará | 56,9 |
Bahia | 57,4 |
Roraima | 60,3 |
Acre | 60,7 |
Sergipe | 60,7 |
Alagoas | 61,1 |
Pernambuco | 61,4 |
Rio Grande do Norte | 66,6 |
Amazonas | 69,1 |
Amapá | 70,7 |
Espírito Santo | 71,6 |
Goiás | 73,3 |
Brasil | 73,4 |
Minas Gerais | 74,8 |
Rondônia | 75,0 |
Distrito Federal | 75,2 |
Rio de Janeiro | 75,5 |
Mato Grosso do Sul | 77,7 |
Mato Grosso | 78,3 |
Paraná | 79,6 |
Rio Grande do Sul | 79,9 |
São Paulo | 81,2 |
Santa Catarina | 87,9 |
Frente ao trimestre anterior, rendimento médio fica estável em quatro regiões
No 4º trimestre de 2024, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 3.315. Este resultado apresentou crescimento tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.268) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 3.178).
Na comparação entre o 3º trimestre e o 4º trimestre de 2024, a Região Sul (R$ 3.704) foi a única a presentar expansão estatisticamente significante do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis. Frente ao 4º trimestre de 2023, foi observada expansão nas Regiões Nordeste, Sudeste e Sul e estabilidade estatística do rendimento médio nas demais regiões.
A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimada em R$ 339.451 milhões, registrando crescimento, tanto em relação ao trimestre anterior (R$ 331.958 milhões), quanto frente ao 4º trimestre de 2023 (R$ 316.150 milhões).
PA tem a maior taxa de informalidade (57,6%) e SC, a menor (25,6%)
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada no 4º trimestre de 2024. As maiores taxas ficaram com Pará (57,6%), Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%) e as menores, com Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%).Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.
Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) – 4º trimestre de 2024
UF | Valor |
---|---|
Pará | 57,6 |
Maranhão | 56,8 |
Piauí | 54,9 |
Ceará | 53,3 |
Amazonas | 52,1 |
Bahia | 51,2 |
Paraíba | 50,1 |
Sergipe | 49,2 |
Pernambuco | 48,6 |
Rondônia | 47,6 |
Acre | 46,8 |
Roraima | 46,4 |
Amapá | 45,4 |
Alagoas | 45,4 |
Rio Grande do Norte | 42,2 |
Tocantins | 42,1 |
Brasil | 38,6 |
Espírito Santo | 38,3 |
Rio de Janeiro | 38,3 |
Minas Gerais | 36,3 |
Goiás | 35,3 |
Mato Grosso | 34,8 |
Mato Grosso do Sul | 33,7 |
Paraná | 32,1 |
Rio Grande do Sul | 32,0 |
São Paulo | 30,3 |
Distrito Federal | 29,0 |
Santa Catarina | 25,6 |
Número de pessoas buscando trabalho há dois anos ou mais caiu 24,1% ante 2023
No quarto trimestre de 2024, o país tinha 1,4 milhão de pessoas que buscavam por trabalho há dois anos ou mais. Esse contingente recuou 24,1% em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando 1,8 milhão de pessoas estavam nessa condição.
Por outro lado, 1,5 milhão de pessoas buscavam por trabalho há menos de um mês. Esse contingente recuou 8,6% antes o mesmo trimestre de 2023, quando 1,6 milhão de pessoas buscavam uma ocupação há menos de um mês.
Tempo de procura de trabalho | 4º Trimestre | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 | |
Menos de 1 mês | 855 | 830 | 783 | 980 | 1 311 | 1 541 | 1 855 | 1 905 | 1 533 | 1 580 | 1 651 | 1 606 | 1 468 |
De 1 mês a menos de 1 ano | 3 642 | 3 196 | 3 579 | 4 858 | 6 364 | 5 856 | 5 497 | 5 358 | 7 644 | 4 737 | 3 734 | 3 760 | 3 271 |
De 1 ano a menos de 2 anos | 983 | 996 | 1 049 | 1 722 | 2 339 | 2 271 | 1 909 | 1 684 | 2 007 | 2 057 | 995 | 911 | 712 |
2 anos ou mais | 1 250 | 1 128 | 1 143 | 1 662 | 2 462 | 2 784 | 3 153 | 2 956 | 3 228 | 3 637 | 2 191 | 1 806 | 1 371 |
Tempo de procura de trabalho | Variação percentual | ||||||||||||
2013/ 2012 |
2014/ 2013 |
2015/ 2014 |
2016/ 2015 |
2017/ 2016 |
2018/ 2017 |
2019/ 2018 |
2020/ 2019 |
2021/ 2020 |
2022/ 2021 |
2023/ 2022 |
2024/ 2023 |
2024/ 2012 |
|
Menos de 1 mês | -2,9 | -5,7 | 25,2 | 33,8 | 17,5 | 20,4 | 2,7 | -19,5 | 3,1 | 4,5 | -2,7 | -8,6 | 71,7 |
De 1 mês a menos de 1 ano | -12,2 | 12,0 | 35,7 | 31,0 | -8,0 | -6,1 | -2,5 | 42,7 | -38,0 | -21,2 | 0,7 | -13,0 | -10,2 |
De 1 ano a menos de 2 anos | 1,3 | 5,3 | 64,2 | 35,8 | -2,9 | -15,9 | -11,8 | 19,2 | 2,5 | -51,6 | -8,4 | -21,8 | -27,6 |
2 anos ou mais | -9,8 | 1,3 | 45,4 | 48,1 | 13,1 | 13,3 | -6,2 | 9,2 | 12,7 | -39,8 | -17,6 | -24,1 | 9,7 |
Tempo de procura de trabalho | Distribuição percentual (%) – 4º Trimestre | ||||||||||||
2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 | |
Menos de 1 mês | 12,7 | 13,5 | 11,9 | 10,6 | 10,5 | 12,4 | 14,9 | 16,0 | 10,6 | 13,2 | 19,3 | 19,9 | 21,5 |
De 1 mês a menos de 1 ano | 54,1 | 52,0 | 54,6 | 52,7 | 51,0 | 47,0 | 44,3 | 45,0 | 53,0 | 39,4 | 43,6 | 46,5 | 47,9 |
De 1 ano a menos de 2 anos | 14,6 | 16,2 | 16,0 | 18,7 | 18,7 | 18,2 | 15,4 | 14,1 | 13,9 | 17,1 | 11,6 | 11,3 | 10,4 |
2 anos ou mais | 18,6 | 18,3 | 17,4 | 18,0 | 19,7 | 22,4 | 25,4 | 24,8 | 22,4 | 30,3 | 25,6 | 22,3 | 20,1 |
Fonte
O post “PNAD Contínua Trimestral: desocupação recua em três das 27 UFs no 4° trimestre de 2024” foi publicado em 15/02/2025 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte IBGE – Agência de Notícias