A exposição itinerante Nossa Luta: a perseguição aos negros durante o holocausto dá visibilidade à perseguição sofrida pela população negra, mas pouco registrada. Inaugurada nesta terça (14) no Salão Negro do Congresso, fica em cartaz até o dia 8 de dezembro. Participaram da abertura a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Afinidade de Raça, Devair Sebastião Nunes, e o coordenador-geral do Museu do Holocausto, Carlos Reiss.
A exposição no Senado é uma resultado de parceria entre o GT Afinidade de Raça e o Museu do Senado com o Museu do Holocausto, de Curitiba, que a promove. Nossa Luta já passou pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro, mas essa é a primeira edição desde a pandemia e conta com uma versão atualizada: mais vitrines e histórias de dez brasileiros vítimas de racismo e de violência racial no Brasil contemporâneo.
Ao lembrar que a mostra celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, Devair fez um chamado pelo fim do racismo.
— Nossa Luta vem mostrar que ações urgentes são necessárias a fim de preservarmos a diversidade humana. Necessitamos de políticas públicas eficientes e mudanças culturais. A monotonia de uma cor só não é a regra do universo, mas sim a da diversidade. São as diferenças que produzem a evolução da humanidade — defendeu.
Ilana destacou e contextualizou a importância da tolerância.
— Essa exposição vem em um momento muito importante de falarmos de racismo e cotas no Brasil e urge também pelo que acontece agora na Faixa de Gaza. Falamos muito ‘Holocausto nunca mais’, mas o nunca mais é agora. Se agora deixarmos que a intolerância vença, nunca mais seremos capazes de viver no mundo em que sonhamos — alertou.
Pesquisa histórica
Os conteúdos audiovisuais inéditos, desenvolvidos em parceria com a Clínica de Direitos Humanos da PUC-PR e com o Centro Cultural Humaita, dão visibilidade a novas narrativas e biografias de afroalemães que têm ligação com o Brasil e sobreviveram à perseguição nazista. A exposição apresenta a crescente privação dos negros desde o período colonial alemão, incluindo o genocídio de hereros e namaquas, na atual Namíbia, passando pela República de Weimar, até o nazismo consolidado.
— Estamos honrados de trazer Nossa Luta para o Senado. A intenção é que o debate parta da história para chegar aos dias de hoje. Por isso ela reflete sobre racismo, violência racial, consciência negra, direito à memória, uma legislação contemporânea que responda aos nossos anseios e sobre políticas públicas voltadas à educação e à cidadania — destacou Carlos Reiss.
Também estiveram presentes no evento e participaram da visita inaugural a presidente da Associação Cultural Israelita de Brasília, Tamara Socolik, e o conselheiro da embaixada de Cuba, Hector Ramirez.
Serviço
A exposição fica em cartaz no Salão Negro do Congresso Nacional de 14 de novembro a 8 de dezembro de 2023 e pode ser visitada diariamente, exceto terça e quarta-feira, das 9h às 17h, inclusive nos feriados e nos fins de semana, com acesso pela rampa do Congresso Nacional. Às quintas, a entrada para visitas deve ser agendada e o acesso é pelo Salão Branco.
A exposição no Senado é uma resultado de parceria entre o GT Afinidade de Raça e o Museu do Senado com o Museu do Holocausto, de Curitiba, que a promove. Nossa Luta já passou pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro, mas essa é a primeira edição desde a pandemia e conta com uma versão atualizada: mais vitrines e histórias de dez brasileiros vítimas de racismo e de violência racial no Brasil contemporâneo.
Ao lembrar que a mostra celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, Devair fez um chamado pelo fim do racismo.
— Nossa Luta vem mostrar que ações urgentes são necessárias a fim de preservarmos a diversidade humana. Necessitamos de políticas públicas eficientes e mudanças culturais. A monotonia de uma cor só não é a regra do universo, mas sim a da diversidade. São as diferenças que produzem a evolução da humanidade — defendeu.
Ilana destacou e contextualizou a importância da tolerância.
— Essa exposição vem em um momento muito importante de falarmos de racismo e cotas no Brasil e urge também pelo que acontece agora na Faixa de Gaza. Falamos muito ‘Holocausto nunca mais’, mas o nunca mais é agora. Se agora deixarmos que a intolerância vença, nunca mais seremos capazes de viver no mundo em que sonhamos — alertou.
Pesquisa histórica
Os conteúdos audiovisuais inéditos, desenvolvidos em parceria com a Clínica de Direitos Humanos da PUC-PR e com o Centro Cultural Humaita, dão visibilidade a novas narrativas e biografias de afroalemães que têm ligação com o Brasil e sobreviveram à perseguição nazista. A exposição apresenta a crescente privação dos negros desde o período colonial alemão, incluindo o genocídio de hereros e namaquas, na atual Namíbia, passando pela República de Weimar, até o nazismo consolidado.
— Estamos honrados de trazer Nossa Luta para o Senado. A intenção é que o debate parta da história para chegar aos dias de hoje. Por isso ela reflete sobre racismo, violência racial, consciência negra, direito à memória, uma legislação contemporânea que responda aos nossos anseios e sobre políticas públicas voltadas à educação e à cidadania — destacou Carlos Reiss.
Também estiveram presentes no evento e participaram da visita inaugural a presidente da Associação Cultural Israelita de Brasília, Tamara Socolik, e o conselheiro da embaixada de Cuba, Hector Ramirez.
Serviço
A exposição fica em cartaz no Salão Negro do Congresso Nacional de 14 de novembro a 8 de dezembro de 2023 e pode ser visitada diariamente, exceto terça e quarta-feira, das 9h às 17h, inclusive nos feriados e nos fins de semana, com acesso pela rampa do Congresso Nacional. Às quintas, a entrada para visitas deve ser agendada e o acesso é pelo Salão Branco.
Fonte: Agência Senado
O post “Perseguição aos negros no Holocausto é tema da exposição ‘Nossa Luta’” foi publicado em 14/11/2023 e pode ser visto original e