O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento nesta quarta-feira (3), acusou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de falta de transparência na condução de uma audiência pública para a criação de uma área de proteção ambiental destinada à preservação do sauim-de-coleira, uma espécie de sagui endêmico em municípios próximos a Manaus. A área de proteção projetada tem área equivalente a 15 mil campos de futebol está localizada no município de Itacoatiara (AM).
Segundo o senador, a ata da audiência pública conduzida pelo ICMBio teria sido “forjada”, pois representantes das comunidades locais e associações não tiveram a oportunidade de se manifestar. Ele exigiu que o ICMBio apresente o documento e disse que sua autenticidade é fundamental para uma possível ação contra a criação da área de proteção.
— Vou provar que ela é forjada, e a gente vai tentar anular essa injustiça, corrigir essa injustiça, porque não pode haver desenvolvimento com injustiça. E a justiça e a liberdade só são boas quando são para todos. Enquanto ela for só para uns, não é liberdade — alertou.
O senador também criticou o ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente por impor medidas que, segundo ele, são desnecessárias. O parlamentar questionou a necessidade da proteção aos animais, o que, na sua opinião, é uma “hipocrisia”, já que o Amazonas preserva 97% de sua floresta e, não há perigo de a espécie perder seu habitat natural.
— Dá para proteger com uma área menor. É o que vai acontecer se a gente deixar, e eu não vou permitir que façam isso, mais uma vez, com a nossa gente, porque vão tratar, vão botar, em uma reserva, e, a partir daí não vão deixar fazer mais nada, porque o Ministério Público Federal do Amazonas já decidiu que área de proteção não pode ter financiamento agrícola! Olha só a armadilha que se arma e em que muitos caem. Quando se transforma em área de proteção, não pode receber financiamento, porque é área de proteção, ou seja, não vamos poder ajudar essa gente — alertou.
Segundo o senador, a ata da audiência pública conduzida pelo ICMBio teria sido “forjada”, pois representantes das comunidades locais e associações não tiveram a oportunidade de se manifestar. Ele exigiu que o ICMBio apresente o documento e disse que sua autenticidade é fundamental para uma possível ação contra a criação da área de proteção.
— Vou provar que ela é forjada, e a gente vai tentar anular essa injustiça, corrigir essa injustiça, porque não pode haver desenvolvimento com injustiça. E a justiça e a liberdade só são boas quando são para todos. Enquanto ela for só para uns, não é liberdade — alertou.
O senador também criticou o ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente por impor medidas que, segundo ele, são desnecessárias. O parlamentar questionou a necessidade da proteção aos animais, o que, na sua opinião, é uma “hipocrisia”, já que o Amazonas preserva 97% de sua floresta e, não há perigo de a espécie perder seu habitat natural.
— Dá para proteger com uma área menor. É o que vai acontecer se a gente deixar, e eu não vou permitir que façam isso, mais uma vez, com a nossa gente, porque vão tratar, vão botar, em uma reserva, e, a partir daí não vão deixar fazer mais nada, porque o Ministério Público Federal do Amazonas já decidiu que área de proteção não pode ter financiamento agrícola! Olha só a armadilha que se arma e em que muitos caem. Quando se transforma em área de proteção, não pode receber financiamento, porque é área de proteção, ou seja, não vamos poder ajudar essa gente — alertou.
Fonte: Agência Senado
O post “Para Plínio, falta de transparência marca criação de área de proteção ambiental” foi publicado em 03/07/2024 e pode ser visto original e