Os cortes na bolsa permanência para estudantes indígenas e quilombolas no governo Bolsonaro

Está cada vez mais difícil para os povos indígenas e quilombolas conseguirem entrar, permanecer e se formar na universidade. Desde que assumiu a presidência, em 2019, Bolsonaro tem investido em destruir setores indispensáveis para a transformação social, sendo um deles a educação. Além disso, também age para que a educação dos povos tradicionais não seja usufruída em sua totalidade, promovendo desmontes e retrocessos.

Neste episódio falamos sobre os cortes na bolsa permanência, um auxílio do governo que contribui para que estudantes em situação de vulnerabilidade social consigam se manter na universidade durante seus cursos. Essa política afirmativa de permanência nas universidades começou no ano de 2013, quando havia mais de 6 mil estudantes beneficiados. Com o passar dos anos esse número foi crescendo, e chegou a mais de 24 mil estudantes em 2017, com um orçamento de mais de R$ 134 milhões.

Mas, a partir do último ano do governo Temer, o número de bolsas começou a cair, diminuindo ainda mais no governo Bolsonaro. Hoje, em todo o Brasil, apenas 10 mil alunos indígenas e quilombolas recebem a bolsa permanência.

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.:Roteiro: Carolina Fasolo e Ester Cezar
.:Edição de roteiro: Carolina Fasolo
.:Produção: Carolina Fasolo e Ester Cezar
.:Apresentação: Carolina Fasolo, Cristian Wariu e Ester Cezar
.:Edição de áudio: Cristian Wariu
.:Artes para as redes sociais: Cristian Wariu

.: Saiba mais
MEC de Bolsonaro nega Bolsa Permanência a 6 em cada 10 alunos indígenas e quilombolas
https://apublica.org/2022/05/mec-de-bolsonaro-nega-bolsa-permanencia-a-6-em-cada-10-alunos-indigenas-e-quilombolas/#Governo

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