As Nações Unidas lançaram esta semana, em Nova Iorque, um programa global sobre segurança de grandes eventos esportivos e promoção do esporte e seus valores como ferramenta para prevenir o extremismo violento.
O objetivo do novo programa é desenvolver políticas e práticas inovadoras, fortalecer a cooperação internacional, estimular parcerias público-privadas e novas abordagens de segurança. Nos próximos meses, será lançada a campanha “Say NO to Terrorism” (“Diga NÃO ao Terrorismo”), com atletas e organizações da sociedade civil.
Ainda no primeiro semestre, estão previstas duas reuniões internacionais com especialistas dos estados-membros, organizações internacionais e regionais, federações esportivas e representantes do setor privado. Depois disto está prevista a criação de um pacote de diretrizes para ajudar os estados-membros a organizar eventos esportivos, além de uma Rede Digital Global para troca de informação e boas práticas.
Com apoio do Catar, China e da Coreia do Sul, o programa é uma iniciativa conjunta do Escritório de Combate ao Terrorismo das Nações Unidas, do Instituto de Pesquisa Inter-Regional de Crime da ONU, da Aliança de Civilizações da ONU e do Centro Internacional de Segurança do Esporte.
Nas últimas décadas, ocorreram os ataques às Olimpíadas de Munique, na Alemanha, em 1972, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996 e nas maratonas do Sri Lanka em 2008 e em Boston em 2013.
Para o chefe do Escritório da ONU de Contraterrorismo, Vladimir Voronkov, o esporte promove tolerância e igualdade de gênero e fortalece comunidades, cria resiliência e usa os instintos competitivos naturais de uma forma harmoniosa. No lançamento do programa, Voronkov reformou a necessidade do apoio de todos: “A comunidade internacional tem a obrigação moral de proteger os esportes e promovê-los como uma forma poderosa para combater o terrorismo e prevenir o extremismo violento.”
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