A disseminação da ética hacker junto ao advento das novas tecnologias da informação e da comunicação permitiu a produção livre e colaborativa de conhecimento em níveis jamais vistos anteriormente. Entretanto, o poder econômico logo tratou de aperfeiçoar os mecanismos de propriedade intelectual de forma a se apropriar e extrair lucro dessa nova produção em rede. A perspectiva de Michel Foucault (2014) inovou as abordagens sobre o poder. Para o filósofo francês, onde há poder, há também resistência; e a melhor forma de compreendê-lo é partindo justamente da análise dessas formas de resistência. Então, junto a esses novos cercamentos, houve uma crescente demanda pela abertura dos processos de produção e circulação de conhecimento, manifesta em movimentos heterogêneos e descentralizados, de forma orgânica e em rede.
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