O rei louco teve seu dia de Rainha de Copas.
A personagem de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, é conhecida por mandar cortar a cabeça de todo mundo, jamais ser obedecida e tudo ficar por isso mesmo. Nesta semana, Donald Trump tentou ameaçar uma reunião internacional em Londres que definiria a imposição de uma taxa para a emissão de carbono da navegação internacional. “Se tal medida flagrantemente injusta for adiante, nosso governo irá considerar medidas recíprocas para compensar quaisquer taxas cobradas dos EUA”, avisou o Departamento de Estado. Os diplomatas do mundo inteiro reunidos na assembleia da IMO (Organização Marítima Internacional) ignoraram o bullying. E a taxa de pelo menos US$ 100 por tonelada de CO2 emitida foi aprovada, no maior avanço na agenda climática da navegação internacional em mais de 20 anos de negociações.
Não foi o primeiro revés para o sociopata-em-chefe nesta semana. Depois de taxar importações de quase todos os seus parceiros comerciais usando uma metodologia contábil tirada dos recônditos do próprio traseiro, ver as bolsas derreterem e aturar Elon Musk dizendo que seu “czar das tarifas” era “mais burro que um saco de tijolos”, Trump recuou e suspendeu quase todas as tarifas para quase todo mundo – exceto a China, que ganhou uma sobretaxa de 145%. A ver até quando sobrevive a bravata, já que virtualmente toda a indústria americana usa alguma coisa produzida na China em algum processo, e os preços repassados ao consumidor serão garantia de inflação e recessão. Já os chineses vêm se preparando para a guerra comercial e começam a olhar para acordos com outros parceiros, como a Europa (uma vítima colateral pode ser a Amazônia, já que a soja e a carne americanas tendem a ser substituídas por commodities produzidas aqui, mas isso é outro drama).
A mensagem que fica é que o mundo real impõe algum limite até ao mais poderoso dos lunáticos. E, como visto entre os negociadores de clima no mês passado nos Diálogos de Petersberg, aos poucos o resto do mundo vai aprendendo a lidar com a potência delinquente e a isolá-la. Ou a ignorá-la, como fez a IMO. Alô, COP30, #ficaadica.
Boa leitura.
Acordo impõe metas e taxas para descarbonizar navegação internacional
Objetivo é atingir net zero até 2050; setor representa 3% das emissões globais
A agência da ONU que regulamenta o transporte marítimo global fechou nesta sexta-feira (11/4) um acordo para descarbonizar o setor, com o objetivo de zerar as emissões até 2050. A decisão é inédita e abrangente: a navegação internacional representa cerca de 3% das emissões no planeta, mais do que muitos países individualmente.
“É o primeiro acordo internacional que coloca todo um setor em um caminho de redução obrigatória rumo ao zero líquido. No entanto, aspectos-chave deste acordo estão aquém do necessário e arriscam desviar a transição do curso”, disse Mark Lutes, especialista em Política Climática Global do WWF.
Em entrevista ao Valor , Lutes considerou “quase um milagre que se tenha chegado a um acordo” em um cenário de pouco espaço para a cooperação internacional, após a eleição de Donald Trump nos EUA. Também avaliou como um “bom sinal” para a COP30, que será realizada no Brasil em novembro.
A decisão da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) impõe metas anuais de redução de emissões para 2028 a 2035, além de taxas para quem não cumprir as determinações. O objetivo é reduzir as emissões das embarcações em 30% até 2035 e 65% até 2040, em relação aos níveis de 2008.
Pelo acordo, navios que usarem combustíveis fósseis convencionais serão obrigados a pagar taxa de US$ 380 por tonelada sobre emissões mais intensas, e de US$ 100 por tonelada se usarem combustíveis mais limpos com emissões acima de determinado limite.
Em Londres, a medida teve o apoio de 63 países e 16 votaram contra. Um grupo de seis nações insulares se absteve da votação, entre outras. Ao explicar a decisão, o ministro dos Transportes de Tuvalu, Simon Kofe, afirmou que o acordo não era ambicioso o suficiente e “carece dos incentivos necessários para que a indústria faça a transição para tecnologias mais limpas”. Essas e outras nações insulares defendiam uma taxa de pelo menos US$ 150 por tonelada para todas as emissões do transporte marítimo a partir de 2028.
Os EUA abandonaram as negociações na terça-feira e ameaçaram “medidas recíprocas para compensar quaisquer taxas cobradas dos navios dos EUA”.
“O acordo alcançado na IMO é um sinal importante de que o multilateralismo está vivo, apesar dos EUA. Os países podem e devem ocupar esse vácuo, e a crise climática não vai esperar que o eleitor americano mude de ideia”, disse Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima.
A decisão cria um fundo para recompensar navios que usarem combustíveis de emissões quase nulas. O objetivo é atingir a estratégia definida em 2023 pela IMO de chegar a emissões líquidas zero no setor em 2050.
A Clean Shipping Coalition, organização internacional que acompanha o tema, criticou a decisão de Londres em um comunicado em que afirma que o “naufrágio do acordo climático da OMI não atinge alvos e trai os mais vulneráveis”. “Em vez de estabelecer uma regulamentação rigorosa para a eficiência energética, combinada com um padrão de combustível ambicioso e um preço suficientemente alto para todas as emissões de gases de efeito estufa dos navios, a OMI optou por ambição baixa e pela manutenção do status quo”, disse a presidente da entidade, Delaine McCullough.
Faz o T
Trump usa fake news para cortar financiamento de pesquisas
Em mais um capítulo do trumpocalipse, o governo dos EUA determinou um corte milionário de investimentos para o enfrentamento da crise climática. Dessa vez, o alvo foi o departamento de pesquisa climática da Universidade de Princeton, uma das mais prestigiadas dos Estados Unidos, que produz dados científicos sobre aumento do nível do mar, enchentes em áreas costeiras e aquecimento global. Quase US$ 4 milhões em verbas federais para financiamento de pesquisas foram cortados sob a alegação de que divulgariam “ameaças climáticas inverossímeis e exageradas”, expondo estudantes a “ansiedade climática”.
Os cortes são parte de uma ofensiva contra a ciência climática. A revista Science, um dos mais importantes periódicos científicos do mundo, revelou nesta sexta-feira (11/4) que o governo Trump se prepara para praticamente eliminar a pesquisa climática da NOAA, a Administração Nacional Oceânia dos EUA. Um documento interno do governo acessado pela Science revela que a Casa Branca pretende encaminhar ao Congresso um pedido para encerrar os centros de pesquisa climática da NOAA e desligar centenas de cientistas climáticos. O governo prepara, ainda, grandes cortes no financiamento de programas científicos da Nasa.
Numa tentativa de desviar o foco após a enxurrada de reações ao tarifaço, Trump eliminou a regulação federal sobre o fluxo de água em equipamentos como chuveiros, torneiras e máquinas de lavar. As medidas, adotadas nas gestões de Obama e Biden, buscavam reduzir o consumo de energia e água em lava-louças, geladeiras, máquinas de lavar e vasos sanitários. Segundo o Appliance Standards Awareness Project, as regras ajudaram a reduzir contas de serviços públicos e a proteger o meio ambiente, evitando o desperdício de água e reduzindo o gasto energético com o seu aquecimento. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), os chuveiros representam cerca de 20% do consumo diário de água de uma família americana média.
Trump afirmou que a medida desfaz “a guerra da esquerda contra a pressão d’água”. “Gosto de tomar um bom banho e cuidar do meu lindo cabelo. Tenho que ficar debaixo do chuveiro por 15 minutos até conseguir me molhar. Sai gota por gota. É ridículo”, disse Trump ao assinar a ordem executiva na Casa Branca, seguindo à risca o receituário.
Sem plataforma
“Sensibilização” do setor hoteleiro não resolve altos preços em Belém
A menos de sete meses do início da COP30, os preços de acomodações em Belém seguem exorbitantes. A plataforma oficial de hospedagens anunciada pelos governos federal e do Pará continua no papel: quando delegações de todo o mundo precisam se organizar, aprovar orçamentos e seguir todo um protocolo para viabilizar suas participações na conferência, a orientação oficial é para que as pessoas “esperem” o lançamento da ferramenta, que, segundo a vice-governadora do Pará , irá “estabilizar o mercado”.
Enquanto isso, o governo brasileiro sugere que diplomatas dividam quartos e cabines de navios para reduzir custos e fala em “sensibilizar” o setor hoteleiro – que não tem se mostrado muito aberto a apelos. Na última semana, o UOL noticiou que países europeus já falam em reduzir delegações para a COP30, já que os valores atuais estourariam os orçamentos autorizados por lei em alguns países para gastos com hospedagem em viagens oficiais.
E não é só a hospedagem que está com valor nas alturas para a COP30: na última semana, foi divulgada a estimativa de compra de garrafas d’água de 500 ml a R$ 17,50 cada no convênio firmado pelo governo federal com a OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos) para a montagem da conferência. O valor total previsto para o acordo – que engloba a locação de equipamentos, a compra de alimentos e a contratação de serviços para a instalação de toda a estrutura da COP – é de R$ 480 milhões. Em nota, a Secretaria Extraordinária para a COP30, da Casa Civil da Presidência da República, afirmou que os valores são apenas estimativas, “meramente referenciais e não necessariamente os que serão adotados pela OEI nas licitações da COP30”.
Para ser coerente com a acertada decisão de fazer a COP na Amazônia, os governos federal e estadual precisam fazer mais, melhor e mais rápido.
Destruir, destruir e destruir
Raoni pede a Lula que desista da exploração na Foz do Amazonas
Dois anos e três meses após subir a rampa do Palácio do Planalto na posse de Lula, o líder indígena Raoni Metuktire recebeu a visita e elogios do presidente Lula na aldeia Piaraçu, em Mato Grosso, no dia 4/4. Raoni foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito pelos serviços prestados ao país. E pediu a Lula que desista da exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. “O senhor está pensando no petróleo que tem debaixo do mar, mas eu penso que não. Essas coisas, como estão, garantem que a gente tenha o meio ambiente e a Terra com menos poluição e menos aquecimento. Se isso acontecer, eu já tive contato com os espíritos que sabem do risco de continuar trabalhando dessa forma, de destruir, destruir e destruir. Podemos ter consequências muito graves se não pararmos.”
Phase out
Em carta à presidência da COP, indígenas cobram eliminação de fósseis
Durante o Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, lideranças indígenas do Brasil, Pacífico e Canadá entregaram nesta semana ao presidente da COP30, André Corrêa do Lago, uma carta com demandas da sociedade civil pelo fim dos combustíveis fósseis e por uma transição energética justa.
“A ciência é inequívoca: não há espaço para novas minas de carvão ou campos de petróleo e gás se o mundo quiser limitar o aquecimento a 1,5°C – especialmente em ecossistemas críticos como a Amazônia, onde a COP30 será realizada. Triplicar a capacidade das energias renováveis até 2030 é essencial, mas sem uma eliminação rápida e gerenciada dos combustíveis fósseis não será suficiente”, diz trecho da carta.
O documento teve a adesão de 180 instituições indígenas, ambientais e de jovens. Além disso, foi anunciada uma aliança entre povos indígenas da Amazônia, do Pacífico e da Austrália rumo à COP30. As ações integram o movimento global “A resposta somos nós”, que ressalta que os povos indígenas e a demarcação de Terras Indígenas são fundamentais no enfrentamento da crise climática — e que a exploração de petróleo, gás e carvão precisa chegar ao fim rapidamente.
O ATL teve a tradicional marcha de indígenas, com participação das ministras Marina Silva e Sonia Guajajara, entre outros. E também teve pancadaria da polícia legislativa, que lançou bombas de gás lacrimogêneo para acabar com a manifestação, atingindo inclusive a deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG), que apresentou representação criminal no STF sob acusação de racismo, violência política e de gênero, lesão corporal e omissão de socorro.
Demarcar para mitigar
Indígenas apresentam contribuição à meta climática do Brasil
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) lançou, na última quinta-feira (10/4), a NDC indígena, uma contribuição dos povos originários e comunidades tradicionais à meta climática do Brasil. O documento foi apresentado no Acampamento Terra Livre, durante plenária que teve a participação do embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30. O documento apresenta propostas para sete eixos temáticos (mitigação, adaptação, financiamento, transferência de tecnologia, justiça e ambição, capacitação e co-benefícios), delineando a participação efetiva dos povos indígenas e suas contribuições à ação climática brasileira. O primeiro eixo, por exemplo, defende o reconhecimento e a proteção dos direitos territoriais dos povos como política essencial de mitigação climática. Mais aqui .
Destruição 2.0
Projeto de Lei sobre licenciamento ambiental pode ser votado a qualquer momento
O pacote da destruição voltou. A Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2159/2021), que na prática acaba com grande parte do controle ambiental no país, deve entrar em pauta no Senado. É um dos projetos mais nocivos para o meio ambiente, ao permitir um liberou geral para danos socioambientais causados por empreendimentos. Torna o licenciamento ambiental uma exceção, e não a regra, como é hoje.
“A retomada da pressão pela aprovação da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, ao que parece capitaneada pelo presidente do Senado, traz riscos enormes de retrocesso. O projeto implode mais de quatro décadas de experiência do país com aplicação do licenciamento e da avaliação de impacto ambiental”, diz Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima.
“Pretendem transformar o licenciamento num ato de apertar botões para imprimir uma licença que desconsidera as especificidades de cada empreendimento e do território. Querem consolidar o autolicenciamento sem os estudos ambientais necessários. Há também uma lista extensa de empreendimentos que passariam a estar isentos de licenciamento. No conjunto, o texto aprovado pela Câmara em 2021, e que tende a ser em grande parte confirmado pelo Senado, é péssimo e só aumentará a judicialização e a insegurança jurídica nesse campo.”
O alerta segue para outras propostas, como o PL 364/2019, que facilita a devastação da vegetação não florestal, e a PEC 03/2022, a PEC das Praias, que retira a propriedade exclusiva da União sobre os terrenos da Marinha, entre outros. Mais informações aqui .
Drill, baby, drill
Levantamento reúne evidências científicas de crises causadas por fósseis
“A ciência não poderia ser mais clara ao afirmar que os fósseis estão nos matando”. A afirmação é de Shaye Wolf, diretora de ciência climática da Center for Biological Diversity e autora principal de estudo publicado na revista Oxford Open Climate Change no último dia 31/3. O artigo, assinado por cientistas de destaque em diversas áreas, traz uma revisão ampla de evidências científicas sobre os impactos nocivos da exploração, produção e queima de combustíveis fósseis.
Descontrole do aquecimento do planeta, perdas irreparáveis à biodiversidade, milhões de mortes prematuras por ano causadas pela poluição do ar resultante da queima de fósseis, acidificação dos oceanos, insegurança alimentar e deslocamento de pessoas em razão de eventos extremos – que causam mortes e danos à saúde física e mental – são algumas das múltiplas crises analisadas. O levantamento aborda também a máquina de desinformação movida pela indústria há décadas, apontada como um dos principais obstáculos para a ação climática. Mais aqui .
Derretimento global
Gelo marinho no Ártico tem novo mínimo recorde
A extensão de gelo marinho no Ártico registrou nova mínima histórica em março, segundo dados do Copernicus divulgados no último dia 8/4. O relatório mensal do serviço de mudanças climáticas da União Europeia mostrou que o nível de gelo na região ficou em 14,2 milhões de km2, a cobertura mais baixa já registrada pelos satélites no mês de março desde o início das medições, há 47 anos. A partir de dezembro de 2024, todos os meses registraram a menor extensão de gelo marinho no Ártico para o período. Os dados apontam ainda que o mês passado foi o segundo março mais quente já registrado, com temperaturas que só ficaram atrás de março de 2024. Também foi o março mais quente já registrado na Europa. Mais aqui .
Agenda de ação
Dan Ioschpe é o Campeão de Alto Nível da COP30
Escolhido pelo presidente Lula como Campeão de Alto Nível do Clima, o empresário Dan Ioschpe passa a integrar a equipe da presidência da COP30. Criada na COP21, em 2015, a função busca incentivar ações climáticas de cidades, regiões, empresas, investidores e sociedade civil, orientando a chamada “agenda de ação” da conferência. Ioschpe é presidente do conselho de administração da Iochpe-Maxion e integrante dos conselhos de administração da WEG, da Marcopolo e da Embraer. Um dos vice-presidentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), liderou o Business 20 (B20) durante a presidência brasileira do G20, em 2024. “O mundo hoje tem questões geopolíticas, e é o que vai ocorrer por décadas. Mas o tema do clima está acima, é superveniente. Acredito na combinação de relevância com resiliência. Quando a maré não está favorável, a gente acha outros caminhos”, disse ele ao Valor .
Central da COP
É o metal, estúpido!
Lembra que o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, visitou a base americana de Pituffik, no norte da Groenlândia, há cerca de um mês? Seu mentor, Donald Trump, diz querer comprar a Groenlândia (que não está à venda) alegando motivos de segurança. Mas como aponta o jornalista Claudio Angelo, a ilha, que é parte da Dinamarca, é fonte de metais raros como o térbio e o disprósio, que são usados em produtos eletrônicos e que hão de ficar mais acessíveis nos próximos anos, com a redução do gelo em função do aquecimento do planeta. Ou seja, de negacionista climático Trump não tem nada…
Patrocínio master
Saiu a nova versão do relatório Boom and Bust Coal , que mede a indústria do carvão mineral mundo afora. Os dados do Brasil impressionam: entre 2020 e 2024, o governo destinou, em média, R$ 1,07 bilhão por ano em subsídios para a produção de eletricidade a partir do carvão mineral. Só em 2023, o investimento em combustíveis fósseis no Brasil foi 4,5 vezes maior do que o montante destinado a energias renováveis. Juliano Bueno de Araújo, diretor da Fundação Arayara, mostra que, apesar da crescente pressão ambiental, o setor do carvão ainda cresce, sustentado por um generoso apoio político e pelo forte lobby na Câmara dos Deputados. Um verdadeiro patrocínio master com dinheiro público.
Estreia do time Central
Chegou o grande dia! Neste sábado, dia 12 de abril, a Central da COP estreia seu programa de mesa redonda, ao vivo, durante o Festival Amazônico que vai ocorrer no Museu do Pontal. Vai ter VAR em declaração de negacionista e cartão vermelho no balelas do agro, além do sorteio de vários álbuns de figurinhas do Central . No palco, três convidados especialíssimos: Maureen Santos, da FASE, Gabrielly Santana, do Amazônia de Pé, e Bernardo Esteves, da revista piauí. A mediação ficará por conta da assessora de Engajamento do Observatório do Clima, Isvilaine Silva. O Central da COP ao vivo ocorre às 15h, no Museu do Pontal, no Rio de Janeiro. Mais informações sobre o festival no site do museu .
Na playlist
Fake Plastic Trees , do Radiohead, a trilha sonora de Helder Barbalho, governador do Pará, e suas “eco-árvores”.
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O post “Na newsletter: Acordo impõe metas e taxas para descarbonizar navegação, ATL 2025 e mais” foi publicado em 15/04/2025 e pode ser visto originalmente na fonte OC | Observatório do Clima