A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) participou, na última quarta-feira (28), da abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris. Ela viajou em missão oficial, representando o Senado. Os jogos vão até o dia 8 de setembro. Neste período, a capital francesa recebe milhares de atletas com variados tipos de deficiência, que competem em esportes que, conforme o caso, podem ser adaptados.
Na quinta-feira (29), a senadora também participou de um encontro com a vice-prefeita de Paris, Lamia El Aaraje, responsável pelas ações que garantiram acessibilidade na cidade. Para a senadora, eventos como as paralimpíadas ultrapassam os benefícios do esporte e são referências importantes para pensar em políticas públicas, pauta que ela levou à reunião com a vice-prefeita de Paris.
— Foi um encontro muito produtivo com trocas enriquecedoras sobre ações que garantem a plena participação das pessoas com deficiência nas cidades e nos serviços — afirmou a parlamentar.
Esta não é a primeira vez que Mara trabalha nesse tipo de intercâmbio. Em 2013, ela esteve em Londres, na Inglaterra, em um encontro que debateu o legado arquitetônico e urbanístico que os jogos de 2012 deixaram para a cidade, com foco na questão da acessibilidade. Na visão da senadora, o maior legado nas cidades que receberam os jogos – como Londres (2012), Rio de Janeiro (2016) e Paris (2024) – é a mudança cultural no respeito pelos talentos e capacidades das pessoas com deficiência.
— Nosso maior desafio continua sendo a acessibilidade das cidades, das calçadas e do transporte público. Nenhuma cidade sede dos jogos conseguiu deixar esse legado de modo pleno, 100% acessível para todos seus cidadãos e essa é a minha maior luta — declarou a senadora, por meio de sua assessoria.
Legislação
A senadora também destacou a importância de iniciativas legislativas voltadas à cidadania da pessoa com deficiência. Ela citou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa Com Deficiência (LBI – Lei 13.146, de 2015) como um exemplo bem-sucedido desse trabalho. O texto tem origem no PLS 6/2003 apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Na Câmara, o projeto foi relatado por Mara Gabrilli, quando ela ainda era deputada federal. A lei garantiu, entre outras coisas, acessibilidade nos estádios e ginásios, assim como o incentivo da prática do paradesporto nas escolas para crianças e jovens.
Mara Gabrilli também destacou a alteração realizada na Lei Pelé (Lei 9.615, de 1998) para aumentar o repasse da arrecadação bruta da loteria federal de 2% para 2,7% aos comitês Olímpico Brasilieiro (COB) e Paralímpico Brasileiro (CPB). A mudança foi responsável por equilibrar a balança quanto aos recursos destinados ao esporte paralímpico. Anteriormente, era 85% para o COB e apenas 15% para o CPB. Com a LBI, os recursos para o Comitê Paralímpico Brasileiro atingiram o patamar de 37%.
As adaptações no prédio do Senado para oferecer maior acessibilidade também foram mencionadas pela senadora. A soluções de engenharia para acesso ao Plenário já foram compartilhados com representantes das Nações Unidas (ONU). Atualmente, os cadeirantes não têm acesso ao púlpito da Assembleia Geral da ONU, mas de acordo com a senadora, o modelo brasileiro poderá contribuir para mudar essa realidade.
Delegação
De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), esta é a edição de jogos paralímpicos com a maior delegação brasileira em jogos fora do Brasil, com 280 atletas no total. São 255 com deficiência, 19 atletas-guia (18 para o atletismo e um para o triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. No fechamento desta matéria, o Brasil ocupava o quarto lugar geral no quadro de medalhas, com 11 de ouro e 36 no total.
Na quinta-feira (29), a senadora também participou de um encontro com a vice-prefeita de Paris, Lamia El Aaraje, responsável pelas ações que garantiram acessibilidade na cidade. Para a senadora, eventos como as paralimpíadas ultrapassam os benefícios do esporte e são referências importantes para pensar em políticas públicas, pauta que ela levou à reunião com a vice-prefeita de Paris.
— Foi um encontro muito produtivo com trocas enriquecedoras sobre ações que garantem a plena participação das pessoas com deficiência nas cidades e nos serviços — afirmou a parlamentar.
Esta não é a primeira vez que Mara trabalha nesse tipo de intercâmbio. Em 2013, ela esteve em Londres, na Inglaterra, em um encontro que debateu o legado arquitetônico e urbanístico que os jogos de 2012 deixaram para a cidade, com foco na questão da acessibilidade. Na visão da senadora, o maior legado nas cidades que receberam os jogos – como Londres (2012), Rio de Janeiro (2016) e Paris (2024) – é a mudança cultural no respeito pelos talentos e capacidades das pessoas com deficiência.
— Nosso maior desafio continua sendo a acessibilidade das cidades, das calçadas e do transporte público. Nenhuma cidade sede dos jogos conseguiu deixar esse legado de modo pleno, 100% acessível para todos seus cidadãos e essa é a minha maior luta — declarou a senadora, por meio de sua assessoria.
Legislação
A senadora também destacou a importância de iniciativas legislativas voltadas à cidadania da pessoa com deficiência. Ela citou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa Com Deficiência (LBI – Lei 13.146, de 2015) como um exemplo bem-sucedido desse trabalho. O texto tem origem no PLS 6/2003 apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Na Câmara, o projeto foi relatado por Mara Gabrilli, quando ela ainda era deputada federal. A lei garantiu, entre outras coisas, acessibilidade nos estádios e ginásios, assim como o incentivo da prática do paradesporto nas escolas para crianças e jovens.
Mara Gabrilli também destacou a alteração realizada na Lei Pelé (Lei 9.615, de 1998) para aumentar o repasse da arrecadação bruta da loteria federal de 2% para 2,7% aos comitês Olímpico Brasilieiro (COB) e Paralímpico Brasileiro (CPB). A mudança foi responsável por equilibrar a balança quanto aos recursos destinados ao esporte paralímpico. Anteriormente, era 85% para o COB e apenas 15% para o CPB. Com a LBI, os recursos para o Comitê Paralímpico Brasileiro atingiram o patamar de 37%.
As adaptações no prédio do Senado para oferecer maior acessibilidade também foram mencionadas pela senadora. A soluções de engenharia para acesso ao Plenário já foram compartilhados com representantes das Nações Unidas (ONU). Atualmente, os cadeirantes não têm acesso ao púlpito da Assembleia Geral da ONU, mas de acordo com a senadora, o modelo brasileiro poderá contribuir para mudar essa realidade.
Delegação
De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), esta é a edição de jogos paralímpicos com a maior delegação brasileira em jogos fora do Brasil, com 280 atletas no total. São 255 com deficiência, 19 atletas-guia (18 para o atletismo e um para o triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. No fechamento desta matéria, o Brasil ocupava o quarto lugar geral no quadro de medalhas, com 11 de ouro e 36 no total.
Fonte: Agência Senado
O post “Mara Gabrilli representa Senado na abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris” foi publicado em 02/09/2024 e pode ser visto original e