Hoje é a votação no Congresso para derrubar um veto do genocida. Em outubro, Bolso vetou a distribuição gratuita de absorventes.
O projeto aprovado pela Câmara e pelo Senado e vetado pelo Capetão é de autoria da deputada Marília Arraes (PT-PE) e outras 34 parlamentares. Bolso alegou que o projeto de combate à pobreza menstrual não apontava de onde viriam os recursos (mentira! O PL especifica que viriam do SUS, do Fundo Penitenciário e do Ministério da Educação).
O projeto prevê a distribuição de absorventes nas escolas públicas para estudantes em condição de vulnerabilidade econômica, tanto no ensino fundamental quanto médio, e também para mulheres encarceradas. Além disso, prevê que as cestas básicas distribuídas pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) deveriam incluir absorventes.
A relatoria do projeto estimou um gasto de menos de 85 milhões por ano, que atenderia 5.689.879 meninas e mulheres.
Em novembro, o pior presidente da história e seus seguidores ironizaram que as mulheres começaram a menstruar no seu (des)governo, como se essa não fosse uma pauta antiga e extremamente necessária.
Vamos lá, Congresso, derruba o veto 59!
O post “LIVRE PARA MENSTRUAR” foi publicado em 8th February 2022 e pode ser visto originalmente na fonte Escreva Lola Escreva