O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) defendeu, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (12), a importância da CPMI de 8 de Janeiro para esclarecer a verdade sobre a invasão das sedes dos três Poderes. Ele manifestou preocupação com a responsabilidade dos parlamentares na condução da CPMI que, segundo ele, está enfrentando problemas que podem prejudicar a sua credibilidade.
— De uma forma escancarada, uma maioria [de parlamentares] que sequer assinou o instrumento da CPMI toma conta, impedindo qualquer avanço na discussão e na busca da verdade do que aconteceu no dia 8 de janeiro — alertou.
O senador ainda criticou decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), de autorizar o não comparecimento da delegada federal Marília Alencar à CPMI. Izalci voltou a criticar a postura do ministro da Justiça, Flávio Dino que, segundo ele, se recusa a fornecer as imagens das câmeras de segurança do ministério solicitadas pela comissão.
O parlamentar observou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou o GSI, responsável pela segurança do Palácio do Planalto, sobre o planejamento dos ataques, no dia 6 de janeiro. Para ele, se as informações tivessem sido repassadas a tempo, seria possível acionar todas as forças de segurança e evitar os eventos daquele dia.
Izalci também expressou sua insatisfação com a decisão do ministro do STF Dias Toffoli de anular todas as provas provenientes do acordo de leniência firmado entre a empresa Odebrecht e a Operação Lava-Jato.
— Este não é o Senado que conheci. Monocraticamente eles decidem lá. Temos leis aprovadas contra as drogas, mas aí vem o Supremo e decide: não, cinco a zero, descriminalização das drogas. Negativo. O que a gente está assistindo são coisas absurdas e cabe a nós reagirmos a isso, retomar o papel do Senado no sentido de garantir as nossas prerrogativas — concluiu.
— De uma forma escancarada, uma maioria [de parlamentares] que sequer assinou o instrumento da CPMI toma conta, impedindo qualquer avanço na discussão e na busca da verdade do que aconteceu no dia 8 de janeiro — alertou.
O senador ainda criticou decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), de autorizar o não comparecimento da delegada federal Marília Alencar à CPMI. Izalci voltou a criticar a postura do ministro da Justiça, Flávio Dino que, segundo ele, se recusa a fornecer as imagens das câmeras de segurança do ministério solicitadas pela comissão.
O parlamentar observou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou o GSI, responsável pela segurança do Palácio do Planalto, sobre o planejamento dos ataques, no dia 6 de janeiro. Para ele, se as informações tivessem sido repassadas a tempo, seria possível acionar todas as forças de segurança e evitar os eventos daquele dia.
Izalci também expressou sua insatisfação com a decisão do ministro do STF Dias Toffoli de anular todas as provas provenientes do acordo de leniência firmado entre a empresa Odebrecht e a Operação Lava-Jato.
— Este não é o Senado que conheci. Monocraticamente eles decidem lá. Temos leis aprovadas contra as drogas, mas aí vem o Supremo e decide: não, cinco a zero, descriminalização das drogas. Negativo. O que a gente está assistindo são coisas absurdas e cabe a nós reagirmos a isso, retomar o papel do Senado no sentido de garantir as nossas prerrogativas — concluiu.
Fonte: Agência Senado
O post “Izalci destaca importância da CPMI para esclarecer a verdade sobre 8 de janeiro” foi publicado em 12/09/2023 e pode ser visto original e