O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) defendeu, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (21), a importância de esclarecer a verdade e punir os responsáveis pela invasão das sedes dos três Poderes, em 8 janeiro. Segundo ele, as omissões do governo também devem ser investigadas e cada pessoa deve responder individualmente por seus atos, na proporção do que foi feito, sem haver uma condenação coletiva.
Desde o início da CPMI de 8 Janeiro, Izalci ressaltou que governo poderia ter evitado os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro. Ele questionou por que não foi tomada a mesma medida com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que era responsável pela segurança do Palácio do Planalto e do Governo Federal.
— Se realmente os alertas foram encaminhados, inclusive para o DF — evidentemente que o DF, oficialmente, só recebeu as mensagens no dia 8 de manhãzinha, que foi quando ele tomou ciência oficialmente dos alertas, mas aqui também tem inteligência, aqui também foi constatado que houve omissão nas ações da polícia —, por que esse mesmo procedimento que o Ministério Público fez agora com a cúpula da Polícia Militar não foi feito exatamente com o Ministério da Justiça no GSI? Ficou claro, patente, declarado e confessado até que houve omissão, que não houve nenhuma providência, mesmo tendo sido alertado na sexta, e era de meia em meia hora; tem relatórios sequenciais na sexta, no sábado, e, quando aconteceu, no domingo — argumentou.
O senador disse esperar que o Ministério Público Federal investigue o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, da mesma forma como investigou a Polícia Militar do DF. Ele questionou por que os coronéis da Polícia Militar foram presos, mas o general, que recebeu as informações e tinha o poder de tomar providências, não foi. O parlamentar também enfatizou que em 25 minutos era possível ocupar toda a Esplanada e que o acionamento da Segurança Pública do DF foi feito após os fatos ocorridos.
— Não pode deixar que um instrumento tão importante como a CPMI seja objeto de chacota, de desprezo, de falta de informação — afirmou.
Desde o início da CPMI de 8 Janeiro, Izalci ressaltou que governo poderia ter evitado os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro. Ele questionou por que não foi tomada a mesma medida com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que era responsável pela segurança do Palácio do Planalto e do Governo Federal.
— Se realmente os alertas foram encaminhados, inclusive para o DF — evidentemente que o DF, oficialmente, só recebeu as mensagens no dia 8 de manhãzinha, que foi quando ele tomou ciência oficialmente dos alertas, mas aqui também tem inteligência, aqui também foi constatado que houve omissão nas ações da polícia —, por que esse mesmo procedimento que o Ministério Público fez agora com a cúpula da Polícia Militar não foi feito exatamente com o Ministério da Justiça no GSI? Ficou claro, patente, declarado e confessado até que houve omissão, que não houve nenhuma providência, mesmo tendo sido alertado na sexta, e era de meia em meia hora; tem relatórios sequenciais na sexta, no sábado, e, quando aconteceu, no domingo — argumentou.
O senador disse esperar que o Ministério Público Federal investigue o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, da mesma forma como investigou a Polícia Militar do DF. Ele questionou por que os coronéis da Polícia Militar foram presos, mas o general, que recebeu as informações e tinha o poder de tomar providências, não foi. O parlamentar também enfatizou que em 25 minutos era possível ocupar toda a Esplanada e que o acionamento da Segurança Pública do DF foi feito após os fatos ocorridos.
— Não pode deixar que um instrumento tão importante como a CPMI seja objeto de chacota, de desprezo, de falta de informação — afirmou.
Fonte: Agência Senado
O post “Izalci defende a importância da verdade sobre os atos de 8 de janeiro” foi publicado em 21/08/2023 e pode ser visto original e