O senador Eduardo Girão (Novo-CE) alertou, em pronunciamento nesta quarta-feira (18), para o perigo das apostas esportivas, conhecidas pelo termo em inglês bets. O parlamentar afirmou que existem interesses escusos por trás das empresas de apostas e que a população mais vulnerável está sendo “atingida em cheio” pela prática.
Girão citou matéria da revista Veja que afirma que um deputado teria pedido propina para aprovar leis favoráveis a empresas de apostas e não pressioná-las na CPI sobre manipulação de resultado em partidas de futebol. A matéria afirma que o parlamentar estaria cobrando R$ 35 milhões do presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias.
O senador pediu que o Senado realize audiências públicas para discutir o PL 3.626/2023, que regulamenta as apostas esportivas por meio de quota fixa. O texto está tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Esporte (CEsp). Para Girão, o Senado tem o dever “político e moral” de aprofundar a questão “em defesa da sociedade brasileira”. Segundo o senador, há um “jabuti” no projeto, permitindo a liberação do jogo ilegal.
— Aqueles jogos virtuais de cassino, de bingo, de caça-níquel, isso está lá no projeto, ou seja, é uma porta escancarada para jogatina também. Ou seja, 70% é o lucro dessas entidades virtuais que estão por aí, em que a manipulação é muito maior do que nos jogos reais, e colocaram isso dentro do projeto. Isso é um escândalo, porque é 70% de lucro, de dinheiro de sangue, enquanto nos bets são 30%. Já é alto 30%, mas eles estão botando junto para quê? Para, na média, ganhar muito mais dinheiro à custa do suor, do sofrimento, da dor das pessoas.
O parlamentar lembrou que o Código de Ética da Federação Internacional de Futebol (Fifa) proíbe a participação direta ou indireta em quaisquer jogos de azar, loterias e apostas esportivas. Segundo Girão, o Regulamento Geral das Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também proíbe atletas, técnicos, dirigentes e membros da equipe de arbitragem de participar, direta ou indiretamente, de apostas esportivas.
Girão citou matéria da revista Veja que afirma que um deputado teria pedido propina para aprovar leis favoráveis a empresas de apostas e não pressioná-las na CPI sobre manipulação de resultado em partidas de futebol. A matéria afirma que o parlamentar estaria cobrando R$ 35 milhões do presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias.
O senador pediu que o Senado realize audiências públicas para discutir o PL 3.626/2023, que regulamenta as apostas esportivas por meio de quota fixa. O texto está tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Esporte (CEsp). Para Girão, o Senado tem o dever “político e moral” de aprofundar a questão “em defesa da sociedade brasileira”. Segundo o senador, há um “jabuti” no projeto, permitindo a liberação do jogo ilegal.
— Aqueles jogos virtuais de cassino, de bingo, de caça-níquel, isso está lá no projeto, ou seja, é uma porta escancarada para jogatina também. Ou seja, 70% é o lucro dessas entidades virtuais que estão por aí, em que a manipulação é muito maior do que nos jogos reais, e colocaram isso dentro do projeto. Isso é um escândalo, porque é 70% de lucro, de dinheiro de sangue, enquanto nos bets são 30%. Já é alto 30%, mas eles estão botando junto para quê? Para, na média, ganhar muito mais dinheiro à custa do suor, do sofrimento, da dor das pessoas.
O parlamentar lembrou que o Código de Ética da Federação Internacional de Futebol (Fifa) proíbe a participação direta ou indireta em quaisquer jogos de azar, loterias e apostas esportivas. Segundo Girão, o Regulamento Geral das Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também proíbe atletas, técnicos, dirigentes e membros da equipe de arbitragem de participar, direta ou indiretamente, de apostas esportivas.
Fonte: Agência Senado
O post “Girão aponta perigo de apostas esportivas e pede audiências para discutir projeto” foi publicado em 18/10/2023 e pode ser visto original e