Um incêndio consumiu um prédio do Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que guardava parte do acervo etnográfico, botânico, arqueológico e paleontológico da instituição. Além da área de visitação, o Museu possui três prédios onde fica a parte do acervo que não está em exposição, a chamada reserva técnica. Foi um desses prédios que pegou fogo hoje. Ainda não se sabe a dimensão da perda.
A Polícia Federal fará a perícia para entender as causas do incêndio, iniciado no início da manhã desta segunda-feira (15), por voltas das 5h30. O Corpo de Bombeiros foi acionado logo em seguida.
Três salas do prédio da reserva técnica 1 foram danificadas pelo fogo, mas parte do acervo que estava dentro dos armários pode ter se salvado. Foi o que aconteceu no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destruído por um incêndio em setembro de 2018. O Museu Nacional, que pertence à UFRJ, divulgou nota lamentando o ocorrido na UFMG e se colocou à disposição “para auxiliar a instituição no que for preciso nesse momento”.
Ao todo, o Museu de História Natural da UFMG possui 265 mil peças e espécimes científicos preservados e vivos nas áreas de arqueologia, paleontologia, cartografia histórica, etnografia, botânica, geologia, zoologia e arte popular, além de uma extensa biblioteca.
Segundo ((o))eco apurou, na reserva técnica 1 ficava guardado o acervo de arqueologia, biologia, arte popular e paleontologia. Lá ficavam restos de esqueletos, sepultamentos de 10 mil anos, todo acervo faunístico e vegetal, e as coleções etnográficas com peças do acervo do povo Maxacali, que vive na região nordeste de Minas Gerais.
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