As esperanças são altas para hidrogênio e amônia como fontes de energia porque eles não emitem gases de efeito estufa quando queimados
Os Emirados Árabes Unidos investirão US$ 23 bilhões em cinco anos em soluções de energia de baixo carbono, como hidrogênio e amônia. A Adnoc quer ser líder mundial em hidrogênio limpo e pretende conquistar 5% do mercado global até 2030.
Adnoc diversifica sua produção, incluindo hidrogênio nos EUA e nos Emirados, além de petróleo e gás, afirma Al Kaabi.
As esperanças são altas para hidrogênio e amônia como fontes de energia porque eles não emitem gases de efeito estufa quando queimados. A Adnoc produzirá hidrogênio azul, que é derivado de combustíveis fósseis e tem baixas emissões de gases de efeito estufa em sua produção, mas ainda não foi feito em larga escala. Também produzirá hidrogênio verde, que é derivado de energia renovável.
A Adnoc processará ambos os tipos em amônia, que é mais fácil de transportar e exportar para lugares como Japão, Coreia do Sul e Europa. A produção global de hidrogênio de baixo carbono deve atingir 38 milhões de toneladas por ano em 2030.
“Estamos muito satisfeitos em termos feito parceria com os japoneses”, disse Al Kaabi, citando o trabalho com empresas japonesas que remonta à década de 1960. “Parte do nosso mandato é dar suporte aos nossos clientes no Japão e em outros lugares para descarbonizar.”
EAU avançam na captura de carbono e eletrificação de campos de petróleo
O governo japonês planeja promover importações de amônia. “Quando se trata de negócios de baixo carbono, será necessária uma colaboração entre produtores e consumidores”, disse Al Kaabi.
O executivo destacou o baixo custo da energia limpa em Abu Dhabi e espera apoio do governo japonês.
Separadamente, os Emirados Árabes Unidos planejam capturar e armazenar até 10 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2030, o equivalente às emissões anuais de cerca de 2,4 milhões de veículos de passageiros. Al Kaabi disse que o país já opera instalações que capturam 800 mil toneladas por ano e decidiu comercializar projetos com uma capacidade total de 3 milhões de toneladas por ano.
Enquanto os países desenvolvidos visam atingir emissões líquidas zero até 2050, os países emergentes estão experimentando um rápido crescimento na demanda de energia, o que pode levar ao uso contínuo de combustíveis fósseis além daquele ano. Os Emirados Árabes Unidos buscam equilibrar uma estratégia dupla de produção de combustíveis fósseis enquanto fornecem energia de baixo carbono.
De acordo com Al Kaabi, a eletrificação da operação de campos de petróleo offshore reduzirá as emissões de gases de efeito estufa da produção de petróleo. O plano é investir cerca de US$ 4 bilhões. A ideia é instalar cabos de energia submarinos para transmitir eletricidade de fontes de energia renováveis e usinas nucleares para instalações de produção de petróleo.
Fonte: Valor
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