Senadores da comissão parlamentar de inquérito que investiga organizações não governamentais (CPI das ONGs) visitaram nesta quinta-feira (26) a comunidade indígena Haleti-Parecis, em Campo Novo dos Parecis (MT). O presidente do colegiado, senador Plínio Valério (PSDB-AM), destacou que no local são produzidos grãos, inclusive para exportação, pela agricultura mecanizada.
Segundo o senador Mauro Carvalho (União-MT), que propôs a visita, a intenção foi mostrar a independência da comunidade, na produção milho e soja, de forma sustentável, ocupando pouca terra.
Plínio Valério afirmou que é esse o modelo de desenvolvimentismo que precisa ser adotado em outras comunidades indígenas, inclusive as isoladas. O senador amazonense sugeriu que as lideranças da comunidade Haleti-Parecis façam um intercâmbio com lideranças de outros estados da Amazônia para expandir o modelo.
— Esses indígenas representam o lado que dá certo. Vamos colocá-los em contato com os nossos irmãos do Amazonas que também podem prosperar. Que essa diligência da CPI das ONGs sirva para espalhar esses conhecimentos e bom exemplo das comunidades do Chapadão dos Parecis para nossas lideranças indígenas do Amazonas e de todo território nacional dominados pelas perversas ONGs que recebem milhões para mantê-los no que eles próprios chamam de horto humano [pequeno terreno onde se desenvolve uma economia de subsistência]. Estou impactado com o sucesso desse empreendimento agrícola que tira os indígenas da mendicância e das bolsas do governo. Tenho certeza [de] que vão muito mais longe espalhando esse bom exemplo — avaliou Plínio Valério, fazendo menção ao que chama de “perseguição de órgãos ambientais” e do governo, como Ibama e Funai, aos indígenas.
A avaliação de Plínio foi acompanhada por relatos de algumas lideranças da comunidade, que se transformaram em produtores agrícolas.
— Hoje os parecis conseguem caminhar sem as ONGs. Elas não estão aqui desde 1979. Queríamos que o Senado viesse aqui para escutar a voz da nossa associação, das cooperativas e das lideranças, com paz e harmonia, que é o ensinamento dos nossos velhos parecis. O que nós queremos é paz e harmonia para o processo de sermos desenvolvidos — afirmou Genilson André Kezomae, liderança empresarial local.
— Aqui não há indígenas na mendicância. Eles vão na farmácia e podem pagar, vão no restaurante e pagam suas contas. A autonomia do índio significa problema para aqueles que nos querem na miséria. Nós podemos plantar, nós podemos usar a terra — disse Arnaldo Zunizakae, presidente da Cooperativa Coopirahama.
O presidente da CPI defendeu que os empresários locais tenham acesso a linhas de crédito e pediu licenciamento ambiental para quatro cooperativas locais, de forma que também consigam plantar transgênicos em suas terras, o que hoje é proibido por lei.
Acompanharam a comitiva o relator da CPI, senador Márcio Bittar (União-AC), os senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN), Jayme Campos (União-MT), Margareth Buzetti (PSD-MT), além do vice-governador do Mato Grosso, Otaviano Pivetta.
Segundo o senador Mauro Carvalho (União-MT), que propôs a visita, a intenção foi mostrar a independência da comunidade, na produção milho e soja, de forma sustentável, ocupando pouca terra.
Plínio Valério afirmou que é esse o modelo de desenvolvimentismo que precisa ser adotado em outras comunidades indígenas, inclusive as isoladas. O senador amazonense sugeriu que as lideranças da comunidade Haleti-Parecis façam um intercâmbio com lideranças de outros estados da Amazônia para expandir o modelo.
— Esses indígenas representam o lado que dá certo. Vamos colocá-los em contato com os nossos irmãos do Amazonas que também podem prosperar. Que essa diligência da CPI das ONGs sirva para espalhar esses conhecimentos e bom exemplo das comunidades do Chapadão dos Parecis para nossas lideranças indígenas do Amazonas e de todo território nacional dominados pelas perversas ONGs que recebem milhões para mantê-los no que eles próprios chamam de horto humano [pequeno terreno onde se desenvolve uma economia de subsistência]. Estou impactado com o sucesso desse empreendimento agrícola que tira os indígenas da mendicância e das bolsas do governo. Tenho certeza [de] que vão muito mais longe espalhando esse bom exemplo — avaliou Plínio Valério, fazendo menção ao que chama de “perseguição de órgãos ambientais” e do governo, como Ibama e Funai, aos indígenas.
A avaliação de Plínio foi acompanhada por relatos de algumas lideranças da comunidade, que se transformaram em produtores agrícolas.
— Hoje os parecis conseguem caminhar sem as ONGs. Elas não estão aqui desde 1979. Queríamos que o Senado viesse aqui para escutar a voz da nossa associação, das cooperativas e das lideranças, com paz e harmonia, que é o ensinamento dos nossos velhos parecis. O que nós queremos é paz e harmonia para o processo de sermos desenvolvidos — afirmou Genilson André Kezomae, liderança empresarial local.
— Aqui não há indígenas na mendicância. Eles vão na farmácia e podem pagar, vão no restaurante e pagam suas contas. A autonomia do índio significa problema para aqueles que nos querem na miséria. Nós podemos plantar, nós podemos usar a terra — disse Arnaldo Zunizakae, presidente da Cooperativa Coopirahama.
O presidente da CPI defendeu que os empresários locais tenham acesso a linhas de crédito e pediu licenciamento ambiental para quatro cooperativas locais, de forma que também consigam plantar transgênicos em suas terras, o que hoje é proibido por lei.
Acompanharam a comitiva o relator da CPI, senador Márcio Bittar (União-AC), os senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN), Jayme Campos (União-MT), Margareth Buzetti (PSD-MT), além do vice-governador do Mato Grosso, Otaviano Pivetta.
Fonte: Agência Senado
O post “Em Mato Grosso, Plínio Valério defende agricultura como modelo para indígenas” foi publicado em 26/10/2023 e pode ser visto original e