Com variação nula (0,0%) na indústria nacional em janeiro, na série com ajuste sazonal, oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE neste indicador apresentaram taxas positivas.
Nesse mês, o Ceará (7,9%) apontou a expansão mais acentuada e eliminou parte da perda de 9,5% acumulada nos dois últimos meses de 2024, seguido por São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%) e Bahia (2,0%). Por outro lado, Pernambuco (-22,3%) mostrou queda de dois dígitos e a taxa negativa mais elevada nesse mês, seguido por Região Nordeste (-4,0%) e Pará (-3,9%).
Em relação à média móvel trimestral, 10 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas no trimestre terminado em janeiro, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Pernambuco (-5,8%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,4%), Pará (-2,2%), Paraná (-1,6%), São Paulo (-1,2%) e Região Nordeste (-1,1%). Por outro lado, Amazonas (2,2%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (0,9%) mostraram os principais avanços em janeiro de 2025.
No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 2,9%, com taxas positivas em dezesseis dos 18 locais pesquisados.
Indicadores Conjunturais da Indústria Resultados Regionais – Janeiro de 2025 |
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Locais | Variação (%) | |||
Janeiro 2025/ Dezembro 2024* |
Janeiro 2025/ Janeiro 2024 |
Acumulado Janeiro-Janeiro |
Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | -0,6 | -1,4 | -1,4 | 2,6 |
Pará | -3,9 | 0,9 | 0,9 | 5,4 |
Região Nordeste | -4,0 | -3,0 | -3,0 | 2,1 |
Maranhão | – | -11,4 | -11,4 | 1,3 |
Ceará | 7,9 | 0,1 | 0,1 | 6,5 |
Rio Grande do Norte | – | -15,4 | -15,4 | 3,4 |
Pernambuco | -22,3 | -15,6 | -15,6 | 3,2 |
Bahia | 2,0 | 4,3 | 4,3 | 2,4 |
Minas Gerais | 0,8 | -0,4 | -0,4 | 2,0 |
Espírito Santo | -2,6 | -8,8 | -8,8 | -2,5 |
Rio de Janeiro | 2,3 | -2,6 | -2,6 | -0,6 |
São Paulo | 2,4 | 0,5 | 0,5 | 2,8 |
Paraná | 0,7 | 0,7 | 0,7 | 3,9 |
Santa Catarina | 1,1 | 8,6 | 8,6 | 7,7 |
Rio Grande do Sul | -0,3 | 8,1 | 8,1 | 1,6 |
Mato Grosso do Sul | – | -9,6 | -9,6 | 2,7 |
Mato Grosso | -2,8 | 0,9 | 0,9 | 4,8 |
Goiás | 0,4 | 0,2 | 0,2 | 1,8 |
Brasil | 0,0 | 1,4 | 1,4 | 2,9 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas * Série com Ajuste Sazonal |
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Na variação nula (0,0%) da produção industrial na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal, oito dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Nesse mês, Ceará (7,9%) apontou a expansão mais acentuada e eliminou parte da perda de 9,5% acumulada nos dois últimos meses de 2024. São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%), Bahia (2,0%), Santa Catarina (1,1%), Minas Gerais (0,8%), Paraná (0,7%) e Goiás (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em janeiro de 2025.
Por outro lado, Pernambuco (-22,3%) mostrou queda de dois dígitos e a taxa negativa mais elevada nesse mês, após registrar avanços na produção nos meses de dezembro (3,7%) e de novembro de 2024 (1,9%). Região Nordeste (-4,0%), Pará (-3,9%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,6%), Amazonas (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) também assinalaram resultados negativos em janeiro de 2025.
O índice de média móvel trimestral para a indústria variou -0,3% trimestre encerrado em janeiro de 2025 frente ao nível do mês anterior, após também registrar perda em dezembro de 2024 (-0,4%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Pernambuco (-5,8%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,4%), Pará (-2,2%), Paraná (-1,6%), São Paulo (-1,2%) e Região Nordeste (-1,1%). Por outro lado, Amazonas (2,2%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (0,9%) mostraram os principais avanços em janeiro de 2025.
Na comparação com janeiro de 2024, a indústria nacional cresceu 1,4% em janeiro de 2025, com taxas positivas em nove dos 18 locais pesquisados. Vale citar que janeiro de 2025 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (22). Santa Catarina (8,6%) e Rio Grande do Sul (8,1%) assinalaram as expansões mais acentuadas nesse mês.
Em Santa Catarina, o crescimento foi influenciado, em grande parte, pelas atividades de produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos e de aves, carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas e sorvetes e picolés), máquinas e equipamentos (válvulas, torneiras e registros e suas partes e peças, bombas centrífugas, aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias e máquinas ou aparelhos para o setor agrícola), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (motores elétricos de corrente alternada ou contínua, refrigeradores ou congeladores para uso doméstico e transformadores) e produtos de madeira (chapas de fibras de madeira, paletes simples, paletes-caixas e outros artefatos de madeira para cargas, artigos diversos de madeira, portas e janelas de madeira e madeira serrada, aplainada ou polida.
No Rio Grande do Sul, a explicação do resultado positivo está no comportamento dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva), veículos automotores, reboques e carrocerias (autopeças, automóveis e reboques e semirreboques), produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, arroz, carnes de suínos frescas ou refrigeradas e óleo de soja em bruto) e produtos químicos (fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK, polietileno linear e polipropileno).
Bahia (4,3%) também apontou taxa positiva mais intensa do que a média nacional (1,4%), enquanto Pará (0,9%), Mato Grosso (0,9%), Paraná (0,7%), São Paulo (0,5%), Goiás (0,2%) e Ceará (0,1%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de janeiro de 2025.
Por outro lado, Pernambuco (-15,6%), Rio Grande do Norte (-15,4%) e Maranhão (-11,4%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais elevados nesse mês, pressionados, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gás liquefeito de petróleo e óleos combustíveis), no primeiro local; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva), no segundo; e de celulose, papel e produtos de papel (celulose) e indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), no último. Mato Grosso do Sul (-9,6%), Espírito Santo (-8,8%), Região Nordeste (-3,0%), Rio de Janeiro (-2,6%), Amazonas (-1,4%) e Minas Gerais (-0,4%) também mostraram resultados negativos no índice mensal de janeiro de 2025.
No acumulado nos últimos doze meses, 16 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em janeiro de 2025, mas 16 apontaram menor dinamismo frente aos índices de dezembro de 2024. Rio Grande do Norte (de 7,4% para 3,4%), Pernambuco (de 4,6% para 3,2%), Maranhão (de 2,5% para 1,3%), Amazonas (de 3,6% para 2,6%), Espírito Santo (de -1,6% para -2,5%), Mato Grosso do Sul (de 3,5% para 2,7%), Goiás (de 2,6% para 1,8%) e Rio de Janeiro (de 0,1% para -0,6%) assinalaram as principais perdas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, enquanto Rio Grande do Sul (de 0,6% para 1,6%) e Santa Catarina (de 7,6% para 7,7%) mostraram os ganhos entre os dois períodos.
Fonte
O post “Em janeiro, indústria avança em oito dos 15 locais pesquisados” foi publicado em 19/03/2025 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte IBGE – Agência de Notícias