Com o recuo de 0,6% da indústria nacional de julho para agosto de 2022, na série com ajuste sazonal, 7 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para Pará (-6,2%), Santa Catarina (-4,8%) e Espírito Santo (-3,9%). Bahia (-2,8%), Minas Gerais (-1,9%), Paraná (-1,5%) e Ceará (-0,8%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês, enquanto em Pernambuco a variação foi nula (0,0%).
Já Amazonas (7,0%) e Rio de Janeiro (3,3%) apontaram as maiores altas nesse mês. São Paulo (2,6%), Mato Grosso (2,1%), Goiás (1,8%), Região Nordeste (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,1%) assinalaram os demais resultados positivos.
Frente a agosto de 2021, o setor industrial mostrou crescimento de 2,8%, com dez dos 15 locais pesquisados mostrando resultados positivos. Já na média móvel trimestral, houve recuo em oito dos 15 locais pesquisados.
O acumulado no ano foi negativo em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,1%) e Ceará (-4,6%). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 12 dos 15 locais pesquisados com taxas negativas.
Indicadores Conjunturais da Indústria – Resultados Regionais – Agosto de 2022 | ||||
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Locais | Variação (%) | |||
Agosto 2022 /Julho 2022* | Agosto 2022 /Agosto 2021 | Acumulado Janeiro-Agosto | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | 7,0 | 13,4 | 3,6 | -1,2 |
Pará | -6,2 | -8,7 | -8,1 | -7,9 |
Região Nordeste | 1,1 | 6,0 | 0,6 | -4,2 |
Ceará | -0,8 | -4,7 | -4,6 | -8,0 |
Pernambuco | 0,0 | 5,0 | -3,6 | -4,6 |
Bahia | -2,8 | 1,3 | 6,8 | -0,5 |
Minas Gerais | -1,9 | -1,6 | -2,1 | -1,6 |
Espírito Santo | -3,9 | -12,2 | -3,7 | -2,9 |
Rio de Janeiro | 3,3 | 6,4 | 3,8 | 4,4 |
São Paulo | 2,6 | 4,5 | -1,7 | -4,0 |
Paraná | -1,5 | -2,2 | -1,0 | -0,9 |
Santa Catarina | -4,8 | 0,7 | -3,6 | -4,5 |
Rio Grande do Sul | 0,1 | 6,3 | 1,3 | 0,2 |
Mato Grosso | 2,1 | 29,9 | 24,2 | 18,9 |
Goiás | 1,8 | 4,5 | 1,7 | -0,2 |
Brasil | -0,6 | 2,8 | -1,3 | -2,7 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas * Série com Ajuste Sazonal |
Na série com ajuste sazonal, 7 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para Pará (-6,2%), Santa Catarina (-4,8%) e Espírito Santo (-3,9%), com o primeiro local eliminando parte do ganho de 15,2% acumulado nos meses de junho e julho; o segundo interrompendo quatro meses consecutivos de taxas positivas, período em que registrou expansão de 8,9% e o último acumulando perda de 12,6% em três meses seguidos.
Bahia (-2,8%), Minas Gerais (-1,9%), Paraná (-1,5%) e Ceará (-0,8%) completam o conjunto de locais com índices negativos em agosto de 2022, enquanto Pernambuco mostrou variação nula (0,0%).
As expansões mais intensas foram no Amazonas (7,0%) e Rio de Janeiro (3,3%), com o primeiro local eliminando a perda de 4,0% acumulada nos meses de junho e julho de 2022; e o segundo intensificando a expansão de 1,3% verificada no último mês.
As demais taxas positivas foram em São Paulo (2,6%), Mato Grosso (2,1%), Goiás (1,8%), Região Nordeste (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,1%).
A média móvel trimestral foi de -0,1% no trimestre encerrado em agosto de 2022 frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória ascendente iniciada em março deste ano. Oito dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-4,4%), Bahia (-2,5%), Região Nordeste (-1,8%), Ceará (-1,7%) e Paraná (-1,2%).
Por outro lado, Pará (2,5%), Mato Grosso (1,1%), Amazonas (0,9%), São Paulo (0,9%) e Rio de Janeiro (0,6%) mostraram avanços em agosto de 2022.
Na comparação com agosto de 2021, o setor industrial nacional avançou 2,8% em agosto de 2022, com dez dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Nesse mês, Mato Grosso (29,9%) e Amazonas (13,4%) assinalaram as expansões de dois dígitos mais acentuadas. Rio de Janeiro (6,4%), Rio Grande do Sul (6,3%), Região Nordeste (6,0%), Pernambuco (5,0%), São Paulo (4,5%) e Goiás (4,5%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (2,8%), enquanto Bahia (1,3%) e Santa Catarina (0,7%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês.
Os recuos mais acentuados em agosto foram no Espírito Santo (-12,2%) e no Pará (-8,7%). Os demais resultados negativos foram no Ceará (-4,7%), Paraná (-2,2%) e Minas Gerais (-1,6%). Vale citar que agosto de 2022 (23 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (22).
No acumulado do ano, frente a igual período de 2021, a redução de -1,3% na indústria alcançou oito dos quinze locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,1%) e Ceará (-4,6%). Espírito Santo (-3,7%), Pernambuco (-3,6%), Santa Catarina (-3,6%), Minas Gerais (-2,1%) e São Paulo (-1,7%) registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-1,3%), enquanto Paraná (-1,0%) completou o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Mato Grosso (24,2%) acumulou o maior avanço no ano. Bahia (6,8%), Rio de Janeiro (3,8%), Amazonas (3,6%), Goiás (1,7%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Região Nordeste (0,6%) mostraram as demais taxas positivas no mesmo período.
O acumulado dos últimos 12 meses, ao recuar 2,7% em agosto de 2022, reduziu a intensidade de perda frente ao verificado em julho último (-3,0%) e interrompeu a trajetória descendente iniciada em agosto de 2021 (7,2%). Em termos regionais, 12 dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em agosto de 2022, mas dez apontaram maior dinamismo frente aos índices do mês anterior.
Mato Grosso (de 15,9% para 18,9%), Região Nordeste (de -6,1% para -4,2%), Pernambuco (de -6,1% para -4,6%), Bahia (de -1,9% para -0,5%) Amazonas (de -2,4% para -1,2%)e Goiás (de -1,1% para -0,2%) mostraram os principais ganhos entre julho e agosto de 2022, enquanto Espírito Santo (de -1,6% para -2,9%), Paraná (de 0,0% para -0,9%) e Minas Gerais (de -0,8% para -1,6%) assinalaram as maiores perdas entre os dois períodos.
Fonte
O post “Em agosto, indústria recua em 7 dos 15 locais pesquisados” foi publicado em 12th outubro 2022 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte IBGE – Agência de Notícias