À primeira vista, cultura hacker e educação parecem ser temas distantes, com pouca coisa em comum. Mas, ao contrário, são bastante próximos. Para começar, a cultura hacker nasce na academia, mais especificamente no MIT ainda na década de 1950, quando os estudantes aproveitavam o tempo livre dos computadores, na época grandes máquinas de calcular, para explorar suas capacidades e inventar novos usos imprevistos, como games por exemplo. De fato, a comunidade hacker herda os preceitos acadêmicos, como o valor do trabalho colaborativo e da evolução do conhecimento, e os radicaliza em sua grande máxima: a informação quer ser livre. O que leva, por consequência, à defesa do conhecimento aberto e livre como um bem comum a ser partilhado, e ao enfrentamento do regime vigente da propriedade intelectual.
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