Conheça os repórteres vencedores das Microbolsas Acesso à Internet

Nos primeiros dias de janeiro, a Agência Pública convocou, em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), repórteres do Brasil todo a propor pautas sobre o acesso à internet no Brasil. Nesta 13ª edição das Microbolsas — projeto que a Pública realiza desde 2012 — serão produzidas reportagens investigativas sobre diferentes aspectos deste tema cada vez mais urgente. Recebemos 103 inscrições de repórteres de 20 estados diferentes do Brasil.

Os repórteres selecionados ganham uma bolsa de R$ 7 mil e a mentoria da Pública para produzir a reportagem. As matérias serão publicadas aqui no site da Pública e também podem ser reproduzidas por nossa rede de republicadores.

Após analisarmos todas as pautas inscritas, definimos em conjunto com o Idec as quatro vencedoras desta edição das Microbolsas. Conheça os repórteres selecionados:

• Alice Cristiny Ferreira de Souza e Fernanda Santana — Alice é colaboradora da Agência Retruco, Portal Lunetas e UOL. Foi repórter do Diario de Pernambuco e coordenadora editorial no Jornal do Commercio. É ex-bolsista Cosecha Roja, integrante da 3ª Geração da Rede de Jovens Jornalistas Distintas Latitudes e Knight Lupa Fellow. Jornalista mais premiada do Nordeste em 2018 e 2019, tem trabalhos reconhecidos em mais de 30 prêmios. Ganhou bolsas para participar de cursos do ICFJ, Abraji, Fundación Gabo e Thomson Reuters Foundation. 
  Fernanda é repórter de edições especiais do Jornal CORREIO* e colaboradora do Estadão, com matérias da Bahia. Tem reportagens publicadas na Revista piauí e Courrier International, do grupo francês Le Monde. Foi finalista da primeira edição do prêmio Prêmio Netherlands Hanseniasis Relief Brasil e 3º lugar no 37° Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. É ex-bolsista da Wesleyan University, instituição norte-americana de Connecticut, em um curso de extensão de Escrita Criativa.

• Anderson Santana — Jornalista pela UFPB; foi repórter freelancer do UOL e do “Para Onde Vamos”; trainee da Folha de S.Paulo no Lab 99. Na graduação, foi estagiário da Associação Nacional para Inclusão Digital e acompanhou projetos nacionais, elaborou cartilhas, organizou e cobriu eventos de inclusão digital de comunidades indígenas. Voluntário do canal Se Liga na Pauta, cobriu eventos tecnológicos e ofereceu cursos e palestras em escolas e faculdades sobre o uso seguro da Internet, junto com a ONG Safernet. Desde 2015 está  engajado na governança da internet e é membro da Internet Society; foi um dos fundadores do Youth Observatory, iniciativa de jovens da América Latina para fomentar a participação na Governança da Internet. Bolsista no Internet Governance Forum da ONU, Fórum da Internet no Brasil e Escola de Governança da Internet organizadas pelo CGI.br, Escuela del Sur de Gobernanza de Internet (CCLAT/FGV) e diversas capacitações da Internet Society. Foi premiado na Mostra Tropeiros do Telejornalismo 2020.
• Camila da Silva — Estudante prounista de Jornalismo no Mackenzie. Trabalhou um ano e meio como repórter e subeditora na Agência Énois, com produções audiovisuais e textos para BBC, The Intercept, UOL, Azmina, Universa, Ponte Jornalismo, entre outros veículos. Atuou com recortes de educação, meio ambiente, território, cultura e direitos humanos. Hoje é social media e estagiária de jornalismo na CartaCapital, e também trabalha como repórter freelancer.

• Luiz Cláudio Ferreira — Jornalista profissional há mais de 20 anos, com passagens por TV, rádio, assessoria de comunicação, jornais e revistas. Passou nove anos como jornalista da Aeronáutica, onde criou a Agência de Notícias Força Aérea. Pela instituição, fez reportagens durante o terremoto no Haiti e enchentes pelo Brasil e África. Atualmente é professor de jornalismo em Brasília, e repórter e editor na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com reportagens especiais publicadas principalmente na Agência Brasil.