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Confira em nacoesunidas.org/coronavirus as últimas notícias sobre o novo coronavírus COVID-19, bem como os dados mais atualizados na página da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS): paho.org/bra/covid19 .
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, disse que as medidas de distanciamento social estão dando às sociedades a oportunidade de se preparar e responder a pandemia da COVID-19, e que qualquer tentativa posterior de fazer a transição para medidas mais flexíveis deve ser tomada com extrema cautela.
Estas são as recomendações mais atualizadas para frear o avanço do novo coronavírus, que já está devastando boa parte do globo: é crucial a combinação de distanciamento social, testagem, rastreamento de contato e isolamento.
A informação consta de comunicado emitido na segunda-feira (13) pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, no qual elencou seis recomendações a serem levadas em conta antes de suspender restrições impostas para a conter a COVID-19.
Já a diretora geral da Organização de Desenvolvimento da Legislação Internacional da ONU (IDLO), Jan Beagle, enfatizou que a justiça e a lei deveriam servir como facilitadoras das respostas dos países para a pandemia.
Ela lembrou que um efetivo quadro legal permite ações cuidadosamente feitas sob medida pelos governos, incluindo decretos emergenciais que protegem pessoas da infecção e da doença enquanto respeitam direitos civis, políticos, econômicos e sociais.
A iminente recessão global resultante da pandemia da COVID-19 poderia causar mais centenas de milhares de mortes de crianças neste ano, efetivamente revertendo ganhos recentes de diminuição da mortalidade infantil. A conclusão está num novo relatório da ONU divulgado nesta quinta-feira (16).
Em um comunicado com os principais resultados do documento, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu ação urgente para apoiar as crianças de todo o mundo no meio desta crise universal.
À medida que o mundo combate a pandemia de COVID-19, o secretário-geral das Nações Unidas alertou nesta semana para uma “epidemia” paralela.
Segundo António Guterres, existe uma “perigosa epidemia de desinformação” que acompanha e ameaça o enfrentamento ao novo coronavírus. Ele alertou que o ódio está se tornando “viral”, com pessoas e grupos específicos sendo estigmatizados e difamados.
Guterres anunciou uma iniciativa de comunicação das Nações Unidas para “inundar a internet com fatos e com ciência, e combater o crescente flagelo da desinformação, um veneno que está colocando ainda mais vidas em risco”.
Ele também ressaltou a importância da confiança no próximo e da solidariedade. “O respeito mútuo e a proteção dos direitos humanos devem ser a nossa bússola para enfrentar esta crise. Juntos, rejeitaremos as mentiras e os disparates que circulam por aí.”
Assista ao vídeo aqui.
Para o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, é absolutamente essencial garantir o combate ao novo coronavírus.
Guterres disse nesta terça-feira (14) que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve ser apoiada “pois é absolutamente fundamental para assegurar o combate à COVID-19”.
Em razão da pandemia de COVID 19, foi realizada na segunda-feira (13) a primeira sessão remota da Oficina Proteção Contra a Exploração, Abuso Sexual e Assédio, com mediação de oficiais da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
A oficina teve como objetivo sensibilizar os trabalhadores e trabalhadoras da assistência humanitária sobre como os atos de exploração e abuso sexual afetam indivíduos e comunidades inteiras e o que fazer a respeito por meio de mecanismos de denúncia.
Onze organizações internacionais concordaram em unir esforços para ajudar os países da América Latina e do Caribe a proteger seus sistemas alimentares e a manter a agricultura e o comércio de alimentos durante a atual pandemia da COVID-19.
Entre as medidas estão: manter vivo o comércio agroalimentar e garantir a segurança alimentar dos mais vulneráveis; reduzir o impacto e monitorar os efeitos da COVID-19 na alimentação e na agricultura; trabalhar em conjunto através de uma plataforma virtual de comunicação e da ampliação de diálogo através de seminários online.
A integridade do ecossistema evidencia a saúde e o desenvolvimento humano. As mudanças ambientais induzidas pelo homem modificam a estrutura populacional da vida selvagem e reduzem a biodiversidade, resultando em condições ambientais que favorecem determinados hospedeiros, vetores e/ou patógenos.
Leia essas e outras informações em relato do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Em artigo, a diretora-executiva do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), Winnie Byanyima, faz um alerta: “três pessoas a cada segundo são levadas à extrema pobreza ao pagarem por serviços de saúde. Cobrar pelos serviços de saúde não prejudica apenas os diretamente afetados – coloca todos em risco”.
Winnie Byanyima traz exemplos do Sri Lanka, Jamaica e Serra Leoa para mostrar que o país não precisa ser rico para oferecer serviços de saúde gratuitos a todas as pessoas. “Mesmo em ambientes frágeis, as remoções de custos, quando planejadas e implementadas adequadamente, melhoram os sistemas de saúde e protegem os vulneráveis. Globalmente, porém, o ritmo do progresso é muito lento e o impacto da pandemia da COVID-19 é testemunha de que os líderes econômicos subestimaram os riscos econômicos de baixos investimentos em saúde eqüitativa”. Leia o artigo na íntegra.
O chefe da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, instou o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial a concentrarem sua resposta à pandemia de COVID-19 na “ajuda imediata aos trabalhadores e às empresas, a fim de proteger suas atividades e seus meios de subsistência, especialmente nos setores mais afetados e nos países em desenvolvimento”.
Ele afirmou que é preciso dar atenção prioritária ao impacto sobre as pequenas empresas, os trabalhadores desprotegidos e os trabalhadores na economia informal.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) está trabalhando ativamente durante a pandemia da COVID-19, articulando junto a parceiros, governos e sociedade civil a proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade e apoiando a manutenção de serviços de saúde sexual e reprodutiva e prevenção da violência baseada em gênero.
As principais recomendações da agência para esse período foram reunidas em um vídeo rápido e destacam não apenas a manutenção de serviços, como o fornecimento de contraceptivos, proteção de grávidas, pessoas idosas e mulheres que podem ser vítimas de violência doméstica, além de mostrar o papel da juventude nesta pandemia.
As cidades são, historicamente, os principais epicentros de epidemias. Sua alta concentração de pessoas e atividades contribuem para amplificar os riscos de transmissão de doenças infecciosas.
Para alertar sobre os reflexos que a pandemia do novo coronavírus terá sobre a vida nas cidades, o escritório do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) no Brasil lançou nas redes sociais a campanha “Cidades Inclusivas, Seguras, Resilientes, Sustentáveis & Livres do Coronavírus”.
A campanha aborda formas de mitigar os efeitos da pandemia da COVID-19 nas cidades brasileiras.
Cerca de 190 países fecharam suas escolas e universidades para impedir a propagação do novo coronavírus.
Estudantes, professores e pais da Rede de Escolas Associadas da UNESCO estão compartilhando histórias inspiradoras sobre como estão lidando com o fechamento das escolas devido à COVID-19.
Agora, a UNESCO está convidando estudantes, professores e pais a gravarem e compartilharem um vídeo curto em seus canais de mídias sociais – usando a hashtag #LearningNeverStops e a tag @UNESCO – e contar como estão mantendo sua educação e lidando com essa interrupção educacional sem precedentes.
Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) lançou na segunda-feira (30) um edital para buscar soluções inovadoras para enfrentar a pandemia de COVID-19 no Brasil.
O objetivo é incentivar e apoiar a sociedade na criação de alternativas para minimizar o impacto do novo coronavírus nas áreas social, econômica, de saúde e tecnologia.
Em artigo, especialistas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Kee Kim e Susana Puerto, analisam o impacto socioeconômico da pandemia causada pelo coronavírus nos jovens trabalhadores e apresentam cinco razões que explicam o porquê deste grupo ser particularmente exposto.
“Ignorar os problemas específicos dos jovens trabalhadores é arriscar e desperdiçar talento, educação e treinamento, o que significa que o legado do surto da COVID-19 pode durar décadas”. Os especialistas ainda fazem uma recomendação: quando os líderes mundiais elaboram pacotes de apoio e de estímulo, precisam incluir medidas especiais para ajudar os jovens e garantir que sejam incluídos nos planos de apoio – sejam eles assalariados ou empreendedores.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lança nesta sexta-feira (17) o podcast “Fala, UNFPA”, uma iniciativa criada para dar visibilidade às ações da organização no Brasil.
O objetivo é discutir questões fundamentais sobre saúde sexual e reprodutiva, equidade de gênero, raça e etnia, população e desenvolvimento, juventude, cooperação entre países do Hemisfério Sul e assistência humanitária, assuntos abordados a partir de uma perspectiva de direitos humanos.
O primeiro episódio, já disponível nas principais plataformas de streaming, aborda a violência contra a mulher em contextos de crise, como a pandemia da COVID-19.
À medida que o número de novos casos de doença por coronavírus (COVID-19) continua aumentando, a Organização Internacional para Migrações (OIM) ampliou o escopo do seu Plano Estratégico Global de Preparação e Resposta (SPRP) para incluir intervenções de longo alcance que visam mitigar os terríveis impactos socioeconômicos e de saúde da pandemia.
Um apelo revisado foi lançado nesta sexta-feira (17) por 499 milhões de dólares para apoiar atividades vitais de preparação, resposta e recuperação em mais de 140 países.
Nas próximas semanas, a Rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas e a ONU Mulheres reúnem-se para discutir questões de gênero durante a quarentena realizada por conta da pandemia da COVID-19. Confira a programação de webinars e inscreva-se.
Vulnerabilidades crônicas, fornecimento de água intermitente e escassez de alimentos. Estes são alguns dos desafios listados pela enfermeira Indianara Machado Ramires Guarani Kaiowá, vinculada à Coordenação Técnica Polo Dourados, para o cuidado em saúde de mais de 18 mil indígenas que vivem em Dourados (MS), localidade que concentra a maior reserva indígena do Brasil.
Em entrevista à ONU Mulheres Brasil no início de abril, a enfermeira relatou a vulnerabilidade crônica em que vivem mulheres, homens e crianças indígenas e como problemas históricos aumentam os riscos da pandemia do novo coronavírus.
Crianças e adolescentes se tornam especialmente vulneráveis no contexto da pandemia do coronavírus, ficando expostas a situação de violência física, sexual e psicológica. Mas a pandemia não pode ser justificativa para violar os direitos das crianças e dos adolescentes. Todos têm a responsabilidade compartilhada de protegê-los de quaisquer tipos de violências, abuso, exploração e negligência.
Pensando nisso, o UNICEF preparou cinco dicas para ajudar a proteger crianças e adolescentes durante a pandemia do coronavírus, seja em casa ou denunciando.
À medida que o mundo tenta combater a pandemia de COVID-19, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lançou um chamado aos países ao publicar recentemente a nota “Sugestões sobre tratamento, cuidados e reabilitação de pessoas com transtornos associados ao uso de drogas no contexto da pandemia da COVID-19”.
O documento tem o objetivo de alertar os países-membros sobre os transtornos associados ao uso de drogas, que são frequentemente acompanhados por agravos em saúde, tais como HIV/AIDS, hepatites B e/ou C, tuberculose, doenças pulmonares ou cardiovasculares, acidente vascular cerebral, câncer e lesões e traumas, entre outros.
Enquanto a pandemia do novo coronavírus avança em todas as partes do mundo e afeta especialmente as populações mais vulneráveis, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e seus parceiros no Brasil intensificam a resposta emergencial para prevenir a COVID-19 junto às populações indígenas em situação de refúgio nas regiões Norte e Nordeste do país.
Em conjunto com autoridades estaduais e municipais e com a Operação Acolhida (resposta federal ao fluxo de refugiados e migrantes venezuelanos no Brasil), o ACNUR e parceiros têm implementado ações que garantem abrigamento, segurança alimentar, acesso a serviços de saúde e informação de qualidade nos idiomas das etnias Warao e Eñepa.
Em artigo, a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, afirma que países e comunidades devem trabalhar juntos para enfrentar esta crise. “É nossa responsabilidade prevenir o sofrimento, salvar vidas e proteger a saúde de cada criança e cada adolescente”.
“Também devemos garantir que as decisões relacionadas às medidas de controle da COVID-19 sejam tomadas com base nas melhores evidências disponíveis, a fim de minimizar e evitar danos colaterais e fornecer medidas de mitigação para que o dano não seja duradouro”. Leia o artigo na íntegra e conheça a agenda global de ação para proteger as crianças mais vulneráveis contra os danos da COVID-19, lançada esta semana pelo UNICEF.
A UNESCO está lançando iniciativas para apoiar as indústrias culturais e o patrimônio cultural, à medida que bilhões de pessoas em todo o mundo se voltam para a cultura em busca de conforto para superar o distanciamento social durante a crise de saúde causada pela COVID-19, que está afetando fortemente o setor cultural.
Além de uma reunião online com ministros da cultura de todo o mundo, há uma exposição virtual de propriedades patrimoniais e as campanhas digitais #CompartilheCultura e #CompartilheNossoPatrimônio.
A comunidade global celebrou em 14 de abril o primeiro Dia Mundial da Doença de Chagas. A data visibiliza uma das doenças tropicais mais negligenciadas, priorizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois continua a afetar milhões de pessoas em todo o mundo. A doença de Chagas foi descoberta há mais de um século – pelo médico e pesquisador brasileiro Carlos Ribeiro Justiniano Chagas – mas permanece amplamente ignorada.
Em reconhecimento a esse crescente problema de saúde pública e à necessidade de conscientizar sobre formas de aumentar a detecção e impedir sua disseminação, a Assembleia Mundial da Saúde de 2019, órgão decisório da OMS, concordou em designar 14 de abril como Dia Mundial da Doença de Chagas.
Respondendo a um impasse de uma semana que se desenvolveu na fronteira entre a Bolívia e o Chile, a alta-comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Michelle Bachelet, pediu nesta quarta-feira (15) aos países da América Latina e de outras partes do mundo que abram suas fronteiras aos seus próprios cidadãos presos no exterior, muitos deles com pouco ou nenhum acesso a cuidados de saúde e outras necessidades básicas.
Trabalhando com medo do desconhecido, os profissionais de saúde do Hospital São José, em Joinville (Santa Catarina) agora adotam novas rotinas para se proteger do novo coronavírus. Na área para pacientes com suspeita ou sintomas de infecção pela COVID-19, a equipe só entra utilizando Equipamento de Proteção Individual (EPI), o que tem aumentado a confiança dos profissionais.
Na semana passada, o hospital São José recebeu 200 macacões, 100 óculos, 350 caixas de luvas e 100 protetores faciais com viseiras comprados pelo Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS).
Em artigo, a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, afirma que a COVID-19 está afetando mais as mulheres. Elas formam a maior parte das tropas da linha de frente na guerra contra a pandemia do coronavírus, porque cuidam de pessoas doentes, idosas, famílias e crianças.
Phumzile Mlambo-Ngcuka faz um alerta: “não devemos sair desta crise sem as lições aprendidas. Pedimos às lideranças que apliquem a perspectiva de gênero para reduzir as desigualdades existentes em nossas sociedades, à medida que implementam medidas de curto e longo prazo para combater o impacto econômico e social da COVID-19”. Leia o artigo na íntegra.
Quando o relógio marca 10 horas da manhã, Matheus Martinez, de 27 anos, já está montado em sua bicicleta, carregando sua grande mochila quadrada e pedalando pelas ruas de Porto Alegre (RS).
Desde 2018, o músico passou a fazer entregas por meio de aplicativos de entregas e, hoje, tem a atividade como principal fonte de renda.
Matheus faz parte do grupo de trabalhadores autônomos que não têm a possibilidade de trabalhar de casa e se vê enfrentando o medo da infecção pelo novo coronavírus todos os dias.
A partir de hoje, a Campanha Mares Limpos ajuda pais e mães a ocupar as crianças dentro de casa com a Gincana Caça aos Plásticos.
Desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com o programa ‘Criança e Consumo’, do Instituto Alana, a iniciativa pretende aproveitar o tempo de reclusão provocado pela pandemia do novo coronavírus para estimular reflexões lúdicas sobre a presença do plástico no cotidiano.
Para participar, basta seguir o perfil do PNUMA no Instagram, @unep_pt.
Restrições de movimento, isolamento físico e aumento das pressões socioeconômicas em todo o mundo levaram a um aumento da violência contra mulheres e meninas desde o início da pandemia de COVID-19. Como afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a paz não é apenas a ausência de guerra. “Muitas mulheres em quarentena, por conta da COVID-19, enfrentam violência onde deveriam estar mais seguras: em suas casas”.
As Nações Unidas pediram que os governos dediquem financiamento nos planos nacionais de resposta à COVID-19 para abrigos de proteção contra violência doméstica, um suporte maior às linhas telefônicas de apoio, incluindo serviços de texto (para que as denúncias de abuso possam ocorrer discretamente), suporte jurídico on-line e serviços psicossociais para mulheres e meninas.
Em uma mensagem em vídeo divulgada neste sábado (11), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, convocou líderes religiosos de todo o mundo e de todas as confissões a unir forças para trabalhar pela paz mundial ao “focar na nossa batalha comum para derrotar a COVID-19”.
Ao pedir a “renovação da fé na nossa humanidade comum diante da pandemia”, Guterres lembrou que este é um momento especial no calendário espiritual. “Para os cristãos, é a celebração da Páscoa. Os judeus estão a festejar o Pessach. E, em breve, os muçulmanos vão iniciar o mês sagrado do Ramadã”, destacou.
“Apresento os mais calorosos votos a todos quantos celebram esses importantes momentos. Sabemos que essas ocasiões são momentos de comunhão. De famílias reunindo-se. De abraços e apertos de mão e a união da humanidade. Mas este é um momento como nenhum outro”, afirmou o secretário-geral da ONU.
A crescente crise da COVID-19 ameaça atingir países em desenvolvimento de forma desproporcional, não apenas como uma crise de saúde no curto prazo, mas também como devastadora crise social e econômica ao longo dos próximos meses e anos.
Nesse cenário, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) está trabalhando no apoio aos sistemas de saúde de países como Bósnia e Herzegovina, China, Djibuti, El Salvador, Eritreia, Irã, Quirguistão, Madagascar, Nigéria, Paraguai, Panamá, Sérvia, Ucrânia e Vietnã.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil está mobilizando 90,3 mil dólares, ou aproximadamente 467,2 mil reais, de recursos próprios em ações de curto e médio prazo para enfrentamento à pandemia de COVID-19.
O foco é nas populações mais vulneráveis, no apoio aos serviços de saúde sexual e reprodutiva e prevenção da violência contra a mulher. Os recursos também serão direcionados a fomentar análises do impacto da doença em termos populacionais.
De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), para tratar a emergência sanitária é imperativo aplicar imediatamente e de maneira eficiente as medidas de contenção sugeridas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), fortalecer os sistemas de saúde e garantir o acesso universal a exames e medicamentos.
Para tratar a emergência social são necessárias medidas de proteção de renda para os grupos mais vulneráveis, medidas de proteção do emprego, como os benefícios de desemprego e renda básica de emergência, e medidas de apoio às pequenas e médias empresas (PMEs) e aos trabalhadores autônomos.
A empresa Plotter Racks, especializada em refrigeração industrial, deu início à fabricação de novos equipamentos de refrigeração que utilizam o propano R-290 como fluido frigorífico alternativo. O material não agride a camada de ozônio e tem impacto desprezível no sistema climático global. O equipamento foi desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).
A iniciativa faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, projeto coordenado pelo MMA e implementado pela UNIDO no Brasil.
Uma nova plataforma lançada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) ajudará governos e o setor privado dos países a garantir que as redes sejam mantidas resilientes e que os serviços de telecomunicações estejam disponíveis para todos.
“Nunca antes as redes de telecomunicações foram tão vitais para nossa saúde e segurança e para manter nossa economia e sociedade funcionando, como durante a crise de COVID-19 em que vivemos hoje”, disse o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao, na segunda-feira (23).
O escritório da UIT no país está contribuindo para este portal com informações da região das Américas, incluindo o Brasil.
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Fonte
O post “Confira o boletim da ONU Brasil #281” foi publicado em 17th April 2020 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte ONU Brasil