O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) pediu ao governo federal, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (12), mais cautela sobre medidas que envolvam a ampliação de áreas de preservação ambiental em Roraima. Segundo o senador, a proposta de criação de uma nova floresta, expandindo o Parque Nacional do Viruá e a Estação Ecológica do Maracá, tem preocupado os agricultores locais, que temem ser expulsos de suas áreas de cultivo.
— Nós não podemos admitir e conclamamos as autoridades da República, especialmente o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que tenha um certo cuidado ao receber essas pressões da área ambiental do governo porque, na verdade, eles não querem o desenvolvimento do Brasil. Querem que nós vivamos como pedintes, que nós encolhamos a nossa produção agrícola que hoje, na verdade, é um exemplo para o mundo inteiro — enfatizou.
De acordo com Rodrigues, manter a produção agrícola no estado tem sido “um ato de heroísmo” de produtores rurais que “fazem milagres para ter uma vida digna e produzir”. Ele destacou que a preservação ambiental é importante, mas é necessário considerar a realidade específica de Roraima. Ressaltou que o estado já contribui significativamente para a preservação do meio ambiente e das comunidades indígenas e tradicionais.
— Com todo o respeito e louvor às nossas comunidades indígenas, dos ianomâmis, dos macuxis, dos uapixanas, dos uaiuais, etc., mas praticamente metade do território do nosso estado são áreas demarcadas, são áreas indígenas. Estamos lutando para dar condições de trabalho para a agricultura familiar em Roraima. É uma luta diária, com emendas orçamentárias, reconhecimento de propriedades de terras e estímulos governamentais — declarou.
O parlamentar afirmou que, com uma população de apenas 630 mil pessoas, o estado já possui mais de 70% de suas terras protegidas, tornando inviável a aplicação de mais restrições territoriais.
— A maior parte do território de Roraima está protegida, 61,7%, sendo que 46% são terras indígenas, 14% são unidades de conservação e 1,22% são áreas militares. Sobra menos de 15% para a produção e a sobrevivência da nossa população. Vejam bem, os roraimenses podem utilizar apenas 15% do seu território para produzir seu sustento e promover o seu desenvolvimento — apontou.
Rodrigues informou também que Roraima é o único entre os entes federados que possui infraestrutura logística precária para o escoamento da sua safra agrícola.
— Somos o único estado brasileiro que não está interligado ao Sistema Nacional para Produção e Transmissão de Energia Elétrica. Temos apenas uma rodovia de péssima qualidade, a BR-174, que nos liga a outros estados brasileiros e precisa urgentemente da interferência do Estado brasileiro para ser recuperada, porque a população já não aguenta mais o sofrimento com a BR-174, com uma trafegabilidade difícil — concluiu.
— Nós não podemos admitir e conclamamos as autoridades da República, especialmente o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que tenha um certo cuidado ao receber essas pressões da área ambiental do governo porque, na verdade, eles não querem o desenvolvimento do Brasil. Querem que nós vivamos como pedintes, que nós encolhamos a nossa produção agrícola que hoje, na verdade, é um exemplo para o mundo inteiro — enfatizou.
De acordo com Rodrigues, manter a produção agrícola no estado tem sido “um ato de heroísmo” de produtores rurais que “fazem milagres para ter uma vida digna e produzir”. Ele destacou que a preservação ambiental é importante, mas é necessário considerar a realidade específica de Roraima. Ressaltou que o estado já contribui significativamente para a preservação do meio ambiente e das comunidades indígenas e tradicionais.
— Com todo o respeito e louvor às nossas comunidades indígenas, dos ianomâmis, dos macuxis, dos uapixanas, dos uaiuais, etc., mas praticamente metade do território do nosso estado são áreas demarcadas, são áreas indígenas. Estamos lutando para dar condições de trabalho para a agricultura familiar em Roraima. É uma luta diária, com emendas orçamentárias, reconhecimento de propriedades de terras e estímulos governamentais — declarou.
O parlamentar afirmou que, com uma população de apenas 630 mil pessoas, o estado já possui mais de 70% de suas terras protegidas, tornando inviável a aplicação de mais restrições territoriais.
— A maior parte do território de Roraima está protegida, 61,7%, sendo que 46% são terras indígenas, 14% são unidades de conservação e 1,22% são áreas militares. Sobra menos de 15% para a produção e a sobrevivência da nossa população. Vejam bem, os roraimenses podem utilizar apenas 15% do seu território para produzir seu sustento e promover o seu desenvolvimento — apontou.
Rodrigues informou também que Roraima é o único entre os entes federados que possui infraestrutura logística precária para o escoamento da sua safra agrícola.
— Somos o único estado brasileiro que não está interligado ao Sistema Nacional para Produção e Transmissão de Energia Elétrica. Temos apenas uma rodovia de péssima qualidade, a BR-174, que nos liga a outros estados brasileiros e precisa urgentemente da interferência do Estado brasileiro para ser recuperada, porque a população já não aguenta mais o sofrimento com a BR-174, com uma trafegabilidade difícil — concluiu.
Fonte: Agência Senado
O post “Chico Rodrigues pede cautela para expandir áreas de preservação em Roraima” foi publicado em 12/06/2023 e pode ser visto original e