As mulheres, entre a puberdade e a menopausa, são as principais afetadas pela linfangioleiomiomatose. Estima-se que de 3 a 5 mulheres em cada 1 milhão delas sejam portadoras. Muitas vezes, a doença é confundida com enfisema, bronquite ou asma, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
“A causa da LAM é desconhecida. Quanto ao tratamento da doença, que ainda não tem cura, são recomendadas as seguintes medidas para o controle dos sintomas respiratórios: broncodilatadores, oxigênio suplementar, fisioterapia respiratória, abandono do tabagismo e vacinação para prevenir infecções de vias aéreas. Em casos extremos, o transplante pulmonar pode ser indicado”, explicaram os senadores, no requerimento.
Dois terços dos pacientes com LAM têm, no mínimo, um episódio de pneumotórax ao longo da vida, o que exige internação hospitalar, colocação de dreno ou outros procedimentos cirúrgicos. Os parlamentares afirmaram que, apesar da gravidade, os pacientes têm encontrado dificuldade para o tratamento completo da doença.
Já confirmaram presença na reunião representantes do Ministério da Saúde, de portadores da LAM e profissionais especializados.
Como participar
O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.
Fonte: Agência Senado
O post “CAS vai debater doença que causa perda de capacidade respiratória” foi publicado em 09/09/2024 e pode ser visto original e