A perda dos cabelos, seja por tratamento contra o câncer ou pelo escalpelamento, pode causar depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. O sofrimento psíquico tem consequências negativas na vida dos pacientes, especialmente das mulheres. É o que justifica o requerimento para a audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), quinta-feira (15), a partir das 10 horas, que vai discutir o incentivo à doação de cabelo para pessoas carentes em tratamento de quimioterapia e vítimas de escalpelamento.
O requerimento (REQ 129/2023 – CAS), apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), esclarece que a reunião vai acrescentar elementos para a votação do PL 610/2021, que cria uma campanha nacional sobre essa questão.
“O impacto da queda dos cabelos é tão grande que até 8% dos pacientes optariam por tratamentos quimioterápicos com resultados menos favoráveis desde que não ocorresse a perda capilar. Entretanto, quando tratamos das vítimas de escalpelamento, além de não existir uma opção, as implicações são ainda maiores. O trauma por escalpelamento acarreta tanto sequelas físicas e funcionais quanto deformidades estéticas irreparáveis: a perda definitiva dos cabelos é apenas uma delas”, argumenta Damares no pedido para a audiência.
A parlamentar também citou estudos apontando efeitos colaterais que podem permanecer por até seis meses após o término da quimioterapia. No caso do escalpelamento, além da perda do couro cabeludo, as vítimas podem ter orelhas, sobrancelhas, pálpebras e parte do rosto e pescoço arrancados, causando deformações e até a morte das vítimas.
Vítimas mulheres
Segundo dados da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, 93% dos casos de escalpelamento da região amazônica são de mulheres. Dessas, 65% são crianças; 30%, adultos; 5%, idosas. De acordo com Damares Alves, as vítimas têm dificuldade para se reintegrar socialmente, no mercado de trabalho, e para recuperar a autoestima.
“Uma forma de amenizar o grave problema da perda transitória ou definitiva dos cabelos, resultantes tanto do tratamento quimioterápico, do escalpelamento ou de outras doenças, é o uso de perucas. Porém, as doações de cabelo para a elaboração de perucas são insuficientes e, em razão de seu alto custo, sua aquisição por parte das pessoas de menor poder aquisitivo é quase impossível, principalmente em razão dos outros custos envolvidos no tratamento”, explicou.
Representantes de associações de Brasília e São Paulo para combate ao câncer já confirmaram a participação na audiência.
O requerimento (REQ 129/2023 – CAS), apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), esclarece que a reunião vai acrescentar elementos para a votação do PL 610/2021, que cria uma campanha nacional sobre essa questão.
“O impacto da queda dos cabelos é tão grande que até 8% dos pacientes optariam por tratamentos quimioterápicos com resultados menos favoráveis desde que não ocorresse a perda capilar. Entretanto, quando tratamos das vítimas de escalpelamento, além de não existir uma opção, as implicações são ainda maiores. O trauma por escalpelamento acarreta tanto sequelas físicas e funcionais quanto deformidades estéticas irreparáveis: a perda definitiva dos cabelos é apenas uma delas”, argumenta Damares no pedido para a audiência.
A parlamentar também citou estudos apontando efeitos colaterais que podem permanecer por até seis meses após o término da quimioterapia. No caso do escalpelamento, além da perda do couro cabeludo, as vítimas podem ter orelhas, sobrancelhas, pálpebras e parte do rosto e pescoço arrancados, causando deformações e até a morte das vítimas.
Vítimas mulheres
Segundo dados da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, 93% dos casos de escalpelamento da região amazônica são de mulheres. Dessas, 65% são crianças; 30%, adultos; 5%, idosas. De acordo com Damares Alves, as vítimas têm dificuldade para se reintegrar socialmente, no mercado de trabalho, e para recuperar a autoestima.
“Uma forma de amenizar o grave problema da perda transitória ou definitiva dos cabelos, resultantes tanto do tratamento quimioterápico, do escalpelamento ou de outras doenças, é o uso de perucas. Porém, as doações de cabelo para a elaboração de perucas são insuficientes e, em razão de seu alto custo, sua aquisição por parte das pessoas de menor poder aquisitivo é quase impossível, principalmente em razão dos outros custos envolvidos no tratamento”, explicou.
Representantes de associações de Brasília e São Paulo para combate ao câncer já confirmaram a participação na audiência.
Como participar
O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.
Fonte: Agência Senado
O post “CAS debate doação de cabelo a pessoas com perda capilar por doença ou acidente” foi publicado em 12/08/2024 e pode ser visto original e
