Esqueça por um minuto as águas cristalinas e azuis que fazem milhares de turistas se deslocar para o Mato Grosso do Sul todos os anos. Tido como exemplo de sucesso no ecoturismo, o município de Bonito (MS) lidera o ranking de campeão de desmatamento no Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, publicados pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Entre 2019 e 2020, foram desmatados 416 hectares em Bonito.
Dez municípios concentram 21% do desmatamento ocorrido no período. Ao todo, foram desmatados 13.053 hectares em todo bioma. Restam menos de 13% do bioma original no país.
Águas Vermelhas (MG) e Wanderley (BA), ocupam o segundo e terceiro lugar do ranking de campeões de desmatamento, com 369 hectares e 350 hectares desmatados respectivamente. Completam a lista Montalvânia (MG), com 286 hectares; Pedra-Azul (MG), com 286; Cotegipe (BA), com 273; Ponto dos Volantes (MG), com 220; Miranda (MS), com 219; Encruzilhada (BA), com 175; e Francisco Sá (MG), com 166.
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