O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) está na China para discutir o novo surto de coronavírus com altos funcionários do governo do país.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e seus colegas chegaram a Pequim na segunda-feira (27), em um esforço para entender os últimos desenvolvimentos e fortalecer parcerias, a fim de aumentar a resposta geral contra a nova doença respiratória.
Em uma mensagem postada no Twitter, ele disse que a agência da ONU também está trabalhando com países de todo o mundo para ativar seus sistemas de resposta.
Os coronavírus são uma grande família de vírus respiratórios que podem causar doenças que variam do resfriado comum à Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).
O novo coronavírus foi identificado pela primeira vez no início deste mês em Wuhan, cidade localizada no centro da China. Até agora, ao menos 80 pessoas morreram, segundo o último relatório emitido pela OMS.
Existem 2.798 casos confirmados da doença em todo o mundo, dos quais 2.741 na China. Trinta e sete casos foram relatados em 11 outros países, 36 dos quais com histórico de viagens à China e 34 relacionados a viagens a Wuhan.
A OMS disse que seus objetivos estratégicos durante o surto incluem limitar a transmissão entre pessoas e identificar pacientes precocemente.
“Compreender o momento em que os pacientes infectados podem transmitir o vírus a outras pessoas é fundamental para os esforços de controle”, afirmou o relatório da agência.
As estimativas atuais para o período de incubação variam de 2 a 10 dias, mas essas informações serão refinadas à medida que mais dados estiverem disponíveis.
Como a transmissão do coronavírus parece semelhante à do MERS e da SARS, a OMS recomendou princípios básicos, como evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas, lavagem frequente das mãos e práticas aprimoradas de prevenção de infecções em unidades de saúde.
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