PRESS RELEASE
A COP30, que começa nesta segunda-feira (10) sob o pior contexto internacional possível para ação climática, precisa produzir dois mapas do caminho sobre eliminação de combustíveis fósseis e de desmatamento para ser considerada um sucesso. Essa é uma das demandas da rede do Observatório do Clima para a cúpula de Belém.
Também será preciso elevar a adaptação climática ao mesmo patamar da redução de emissões, produzir um mecanismo internacional para transição justa e revisar o Plano de Ação de Gênero, além de produzir uma resposta potente à lacuna de ambição.
O OC publicou nesta sexta-feira (7), dia de encerramento da Cúpula de Líderes, seu documento de expectativas para a COP. Além de detalhar os resultados esperados da negociação em Belém em sete eixos (ambição, combustíveis fósseis, natureza, transição justa, adaptação, financiamento e gênero), o documento trata ainda do que ocorrerá fora do pavilhão da COP, na ampla mobilização da sociedade na capital paraense.
“Belém pode, na melhor hipótese, deixar um importante legado para a sociedade brasileira ao causar um efeito catalisador da ação climática. A cobertura de imprensa sem prececentes na Zona Azul, onde ocorrem as negociações, se soma a uma cidade que ferverá durante duas semanas com debates, exposições, palestras, apresentações culturais e manifestações da sociedade civil”, afirma o documento.
“A Cúpula dos Povos, composta por mais de mil organizações e coletivos, reunirá movimentos sociais na primeira semana para apresentar demandas à negociação e, após três COPs consecutivas em ditaduras, uma grande marcha pelo clima ocorrerá no primeiro sábado da conferência, dia 15. O Observatório do Clima espera que o espírito do “mutirão” de Belém contamine não apenas os negociadores, mas também a sociedade brasileira e o eleitorado, que irá às urnas em 2026 e terão a chance de substituir o pior Congresso da história e de evitar o retorno da extrema-direita ao poder.”
Baixe aqui o documento de expectativas .
Sobre o Observatório do Clima – Fundado em 2002, é a principal rede da sociedade civil brasileira com atuação na agenda climática. Reúne hoje 162 integrantes, entre organizações socioambientais, institutos de pesquisa e movimentos sociais. Seu objetivo é ajudar a construir um Brasil descarbonizado, igualitário, próspero e sustentável. O OC publica desde 2013 o SEEG, estimativa anual das emissões de gases de efeito estufa no país.
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O post “O que queremos da COP30” foi publicado em 07/11/2025 e pode ser visto originalmente na fonte Observatório do Clima
