Lar da maior e mais diversa floresta tropical do mundo e de vastos recursos naturais, o Brasil foi considerado um ponto focal para atividades ilegais interligadas. A mineração ilegal de ouro, a exploração madeireira, a pesca e o tráfico de animais silvestres frequentemente se interconectam, criando oportunidades para redes de crime organizado explorarem esses recursos.
O factsheet abaixo, disponível em inglês, é parte de um projeto do Observatório da Mineração junto ao WWF e a Traffic.
Principais descobertas
A mineração ilegal de ouro serve tanto como um empreendimento criminoso lucrativo quanto como um veículo para lavagem de dinheiro.
A região amazônica é explorada para o comércio ilegal de madeira e animais silvestres, frequentemente vinculado ao crime organizado transnacional.
Áreas remotas de fronteira facilitam rotas de contrabando de ouro, animais silvestres e narcóticos.
Pontos críticos
Floresta Amazônica
Com sua biodiversidade terrestre incomparável, a Amazônia também é um local privilegiado para a mineração ilegal de ouro. Aqui, redes criminosas exploram os recursos da região para lavar lucros ilícitos, financiar o tráfico de drogas e desestabilizar comunidades locais.
Cerrado
Esta região biodiversa é alvo da extração ilegal de madeira e do comércio de animais silvestres. As operações madeireiras frequentemente se sobrepõem às terras desmatadas para agricultura, agravando a destruição de habitats. A governança precária permite que essas atividades floresçam com consequências mínimas.
Obstáculos regulatórios
A corrupção em múltiplos níveis de governo possibilita empreendimentos criminosos.
Penas brandas para crimes ambientais não conseguem dissuadir os infratores.
A vastidão da região e a capacidade limitada de fiscalização criam desafios de monitoramento.
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O post Factsheet: Criminal Networks Linked to Illegal Gold Mining in the Brazilian Amazon apareceu primeiro em Observatório da Mineração .
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O post “Factsheet: Criminal Networks Linked to Illegal Gold Mining in the Brazilian Amazon” foi publicado em 31/07/2025 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte Observatório da Mineração