A senadora Rosana Martinelli (PL-MT) expressou solidariedade à família de Raquel Cattani, de 26 anos, filha do deputado estadual mato-grossense Gilberto Cattani (PL). Raquel foi assassinada na casa onde morava na zona rural de Nova Mutum, a 264 quilômetros de Cuiabá. O ex-marido foi apontado como mandante do crime. Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (6), Rosana Martinelli destacou que a tragédia é mais um alerta para o enfrentamento à violência de gênero.
A parlamentar defendeu a união de esforços para implementação de ações concretas e o cumprimento da legislação existente, como a Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006). Ela também cobrou o fortalecimento das redes de proteção e campanhas de conscientização sobre respeito e igualdade de gênero, enfatizando a importância da educação para que crianças aprendam a respeitar as mulheres desde cedo.
— Precisamos desde cedo educar nossos filhos a respeitar as mulheres. É essencial que os agressores sejam punidos com rigor da lei para que saibam que a violência contra a mulher não será tolerada. Precisamos trabalhar na prevenção, identificando sinais de violência e oferecendo suporte antes que uma situação se torne fatal. Nós precisamos que as leis saiam do papel. O feminicídio é uma realidade cruel no Brasil, e dados recentes revelam que em 2022 mais de 1,3 mil mulheres foram vítimas em nosso país. Isso significa que a cada dia aproximadamente quatro mulheres perdem a vida simplesmente por serem mulheres — disse.
A parlamentar elogiou ações implementadas no estado de Mato Grosso, onde, segundo ela, os resultados têm sido satisfatórios. Rosana Martinelli mencionou o sucesso do “botão do pânico” (medida de segurança para mulheres, motoristas de aplicativo e caminhoneiros) e incentivou outros estados a adotarem a medida.
— Temos que seguir o exemplo de onde está funcionando. Eu dou o exemplo do nosso estado de Mato Grosso para que mais estados possam implantar essa medida e que a gente continue lutando, mas também com ações efetivas, como a implementação do botão do pânico. Juntos podemos construir um Brasil mais seguro e justo para todas as mulheres — concluiu.
O discurso recebeu apartes de vários senadores, entre eles o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. Ele ressaltou a responsabilidade do Senado em combater a violência contra as mulheres no Brasil e destacou os avanços na legislação, mas reconhecendo que ainda são insuficientes.
— Se é insuficiente, nós temos que nos desdobrar para arranjar uma solução que possa reduzir essa cifra odiosa de violência contra a mulher no Brasil. Este episódio triste de Mato Grosso, com uma jovem filha de um colega parlamentar, é de fato algo que, assim como outros, nos desperta para esta responsabilidade — enfatizou.
A parlamentar defendeu a união de esforços para implementação de ações concretas e o cumprimento da legislação existente, como a Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006). Ela também cobrou o fortalecimento das redes de proteção e campanhas de conscientização sobre respeito e igualdade de gênero, enfatizando a importância da educação para que crianças aprendam a respeitar as mulheres desde cedo.
— Precisamos desde cedo educar nossos filhos a respeitar as mulheres. É essencial que os agressores sejam punidos com rigor da lei para que saibam que a violência contra a mulher não será tolerada. Precisamos trabalhar na prevenção, identificando sinais de violência e oferecendo suporte antes que uma situação se torne fatal. Nós precisamos que as leis saiam do papel. O feminicídio é uma realidade cruel no Brasil, e dados recentes revelam que em 2022 mais de 1,3 mil mulheres foram vítimas em nosso país. Isso significa que a cada dia aproximadamente quatro mulheres perdem a vida simplesmente por serem mulheres — disse.
A parlamentar elogiou ações implementadas no estado de Mato Grosso, onde, segundo ela, os resultados têm sido satisfatórios. Rosana Martinelli mencionou o sucesso do “botão do pânico” (medida de segurança para mulheres, motoristas de aplicativo e caminhoneiros) e incentivou outros estados a adotarem a medida.
— Temos que seguir o exemplo de onde está funcionando. Eu dou o exemplo do nosso estado de Mato Grosso para que mais estados possam implantar essa medida e que a gente continue lutando, mas também com ações efetivas, como a implementação do botão do pânico. Juntos podemos construir um Brasil mais seguro e justo para todas as mulheres — concluiu.
O discurso recebeu apartes de vários senadores, entre eles o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. Ele ressaltou a responsabilidade do Senado em combater a violência contra as mulheres no Brasil e destacou os avanços na legislação, mas reconhecendo que ainda são insuficientes.
— Se é insuficiente, nós temos que nos desdobrar para arranjar uma solução que possa reduzir essa cifra odiosa de violência contra a mulher no Brasil. Este episódio triste de Mato Grosso, com uma jovem filha de um colega parlamentar, é de fato algo que, assim como outros, nos desperta para esta responsabilidade — enfatizou.
Fonte: Agência Senado
O post “Rosana Martinelli condena feminicídio em MT e pede união para combate à violência” foi publicado em 06/08/2024 e pode ser visto original e