O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (26), a realização de sessão especial, ainda sem data definida, destinada a homenagear o centenário do poeta regionalista Jayme Caetano Braun. O requerimento (RQS 1.124/2023) é do senador Esperidião Amin (PP-SC).
Nascido em 30 de janeiro de 1924, no distrito de Timbauva em São Luiz Gonzaga, região missioneira do Rio Grande do Sul, Jayme Caetano Braun foi um poeta, radialista e pajador. A pajada ou payada é uma forma de poesia improvisada comum no sul do Brasil, na Argentina, no Uruguai, e no Chile.
Para Amin, o poeta deixou “um legado inestimável para a cultura gaúcha”, fazendo-a atravessar todas as fronteiras, em especial para o Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. “Sua obra é uma verdadeira ode às tradições, ao folclore e ao espírito do Sul do país”, declara o senador.
Ao longo de sua carreira, Braun lançou diversos livros, como “Galpão de Estância”, “Brasil Grande do Sul”, “Paisagens Perdidas”, “de Fogão em Fogão” e “Potreiro de Guachos”, entre outros. Além de sua produção literária, também deixou sua marca na discografia, e entre seus álbuns estão “Payadas”, “TroncosMissioneiros” e “Payador”.
Em sua extensa obra, Braun mostrou muitas facetas. Há versos mais filosóficos, como “É o destino do mortal, é o caminho dos mortais,/andar e andar, nada mais,/contra o tempo, sempre igual”. Mas o marcante é a veia regional: “Um dia, quando eu me for,/rumbeando a Querência Eterna/onde bolearei a perna/diante do meu Criador,/não chorem o pajador,/do velho pago florido,/que há de cantar comovido/até o último repuxo,/porque só em nascer gaúcho/vale a pena ter vivido!”
Nascido em 30 de janeiro de 1924, no distrito de Timbauva em São Luiz Gonzaga, região missioneira do Rio Grande do Sul, Jayme Caetano Braun foi um poeta, radialista e pajador. A pajada ou payada é uma forma de poesia improvisada comum no sul do Brasil, na Argentina, no Uruguai, e no Chile.
Para Amin, o poeta deixou “um legado inestimável para a cultura gaúcha”, fazendo-a atravessar todas as fronteiras, em especial para o Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. “Sua obra é uma verdadeira ode às tradições, ao folclore e ao espírito do Sul do país”, declara o senador.
Ao longo de sua carreira, Braun lançou diversos livros, como “Galpão de Estância”, “Brasil Grande do Sul”, “Paisagens Perdidas”, “de Fogão em Fogão” e “Potreiro de Guachos”, entre outros. Além de sua produção literária, também deixou sua marca na discografia, e entre seus álbuns estão “Payadas”, “TroncosMissioneiros” e “Payador”.
Em sua extensa obra, Braun mostrou muitas facetas. Há versos mais filosóficos, como “É o destino do mortal, é o caminho dos mortais,/andar e andar, nada mais,/contra o tempo, sempre igual”. Mas o marcante é a veia regional: “Um dia, quando eu me for,/rumbeando a Querência Eterna/onde bolearei a perna/diante do meu Criador,/não chorem o pajador,/do velho pago florido,/que há de cantar comovido/até o último repuxo,/porque só em nascer gaúcho/vale a pena ter vivido!”
Fonte: Agência Senado
O post “Aprovada sessão especial pelos 100 anos do poeta Jayme Caetano Braun” foi publicado em 26/03/2024 e pode ser visto original e