A COP28, Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), encerra sua primeira semana em meio a polêmicas e controvérsias. A começar pela escolha da sede, Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos, país que é um dos 10 maiores em produção de petróleo do mundo.
A diminuição do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, é uma das condições fundamentais para que o mundo consiga atingir as metas de combate às mudanças climáticas. Acontece que conferência vem, conferência vai, e a impressão que se tem é de que as ações necessárias para mitigar os efeitos do aquecimento global estão estagnadas em meio a interesses conflitantes, enquanto assistimos o planeta aquecer cada vez mais. Um estudo da Organização Meteorológica Mundial (OMM) revelou que 2023 será o ano mais quente registrado na história.
No meio disso tudo, a participação do Brasil na COP28 começou conturbada a partir da notícia de que o país passaria a integrar a Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados, o que foi visto como uma postura contraditória do país que tenta se colocar na liderança global do debate sobre clima.
Para entender o que está em jogo nesta conferência que é tão fundamental para os rumos do nosso futuro global, o Pauta Pública conversa com as jornalistas da casa Giovana Girardi, editora de Clima, e com a repórter Anna Beatriz Anjos, diretamente de Dubai.
Fonte
O post “O que está em jogo na COP28 – com Giovana Girardi e Anna Beatriz Anjos” foi publicado em 08/12/2023 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte Agência Pública