O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (26), voltou a manifestar preocupação com a implantação do Centro de Cooperação Policial Internacional na capital amazonense, Manaus, para combater crimes ambientais e narcotráfico na Amazônia, sem que sejam avaliados os impactos da influência estrangeira na região. Lembrou que o projeto é financiado pelo Brasil.
Para o parlamentar, a atuação da entidade que terá agentes de oito países, que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), incluindo grandes potências internacionais, caracteriza o fortalecimento de um “poder paralelo”.
— Se não bastasse a exploração econômica entregue às ONGs, agora entrega-se a essas potências também a segurança da Amazônia […]. A polícia internacional será o novo cavalo de Troia que dominará a segurança do nosso país através da Amazônia […], é o estado paralelo das ONGs governando a Amazônia com o auxílio do Estado brasileiro e do Ministério Público Federal — enfatizou.
De acordo com o senador, as Organizações Não Governamentais (ONGs) que operam na Amazônia com receitas internacionais, incluindo governos e fundações ligadas a grandes empresas, não cumprem o objetivo para o qual se instalaram na região. Plínio destacou o Imazon, que recebeu cerca de R$ 9,5 milhões em um ano e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que teve uma receita de R$ 28,447 milhões em 2022, enquanto as populações amazônicas que vivem em situação precária não recebem auxílio.
— Seria de uma ingenuidade inacreditável imaginar que todas essas doações vindas de fora do país seriam encaminhadas para cá sem exigir nada em troca […]. De um lado, estão ONGs riquíssimas […]. Do outro lado, uma população ribeirinha, o homem da floresta e, particularmente, os indígenas, em tese, o objeto dos investimentos, que vivem sem moradia digna, sem o mínimo de saneamento, sem recursos mínimos, como internet, por exemplo, tão importante para nós e para eles —avaliou.
Para o parlamentar, a atuação da entidade que terá agentes de oito países, que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), incluindo grandes potências internacionais, caracteriza o fortalecimento de um “poder paralelo”.
— Se não bastasse a exploração econômica entregue às ONGs, agora entrega-se a essas potências também a segurança da Amazônia […]. A polícia internacional será o novo cavalo de Troia que dominará a segurança do nosso país através da Amazônia […], é o estado paralelo das ONGs governando a Amazônia com o auxílio do Estado brasileiro e do Ministério Público Federal — enfatizou.
De acordo com o senador, as Organizações Não Governamentais (ONGs) que operam na Amazônia com receitas internacionais, incluindo governos e fundações ligadas a grandes empresas, não cumprem o objetivo para o qual se instalaram na região. Plínio destacou o Imazon, que recebeu cerca de R$ 9,5 milhões em um ano e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que teve uma receita de R$ 28,447 milhões em 2022, enquanto as populações amazônicas que vivem em situação precária não recebem auxílio.
— Seria de uma ingenuidade inacreditável imaginar que todas essas doações vindas de fora do país seriam encaminhadas para cá sem exigir nada em troca […]. De um lado, estão ONGs riquíssimas […]. Do outro lado, uma população ribeirinha, o homem da floresta e, particularmente, os indígenas, em tese, o objeto dos investimentos, que vivem sem moradia digna, sem o mínimo de saneamento, sem recursos mínimos, como internet, por exemplo, tão importante para nós e para eles —avaliou.
Fonte: Agência Senado
O post “Plínio volta a questionar influência estrangeira na Amazônia” foi publicado em 26/09/2023 e pode ser visto original e