O senador Alan Rick (União-AC) celebrou, em pronunciamento nesta terça-feira (8), a aprovação de projeto que garante às gestantes e puérperas o direito à assistência psicológica no Sistema Único de Saúde (SUS). O parlamentar, que foi relator do projeto de lei (PL) 130/2019, destacou que esse período é essencial para a saúde mental e bem-estar das mulheres, uma vez que de 10% a 15% delas sofrem algum tipo de depressão pós-parto. A proposta segue para a Comissão de Direitos Humanos (CDH) em regime de urgência.
— Um dos maiores fatores agravantes para a ocorrência da depressão pós-parto, no entanto, é a falta de uma rede de apoio para a mãe – mulheres que passaram, durante a gestação, por conflitos conjugais, por dificuldades financeiras, que sofreram pressão por ter tido uma gravidez não planejada, que já criaram filhos sem um dos parceiros ou que não contam com suporte do parceiro ou de familiares. São elas que estão mais propensas a desenvolver transtornos mentais após o nascimento — afirmou.
O senador Rick enfatizou a importância de dar uma atenção especial às gestantes e puérperas, que passam por muitas emoções, desafios e transformações nesse período. A depressão pós-parto é uma das principais condições de saúde enfrentadas pelas mães nesse período, podendo durar meses, ser incapacitante e interferir nas atividades da vida diária e na capacidade de cuidar do bebê.
— Os sintomas são semelhantes aos da depressão e também podem incluir ansiedade, irritabilidade, diminuição da concentração, insônia, fadiga extrema, crises de choro, ataques de pânico, alterações no apetite, inclusive o medo de machucar o bebê, culpa pelos seus sentimentos, sensação de ser incapaz de cuidar da criança ou de não se adaptar ao papel de mãe. As mulheres podem ainda se afastar dos filhos e não criar laços afetivos com os bebês, resultando em problemas futuros, emocionais, sociais e cognitivos para a criança. Sem tratamento, a depressão pós-parto pode se resolver espontaneamente ou tornar-se crônica. O risco de recorrência é de cerca de um em cada três casos. Nos casos mais graves, a depressão evolui para psicose pós-parto, quando é grande o risco de suicídio ou até mesmo de infanticídio — explicou.
Rick fez ainda um relato pessoal para ilustrar a importância da rede de apoio às gestantes e puérperas no pós-parto. Ele contou que sua esposa engravidou em 2020 e enfrentou graves complicações de saúde durante a gestação, incluindo a covid-19 e uma pneumonia que a levou a ser intubada para dar à luz a um bebê prematuro, além de ter sofrido uma infecção hospitalar. Ele alertou que a falta de apoio em momentos tão críticos pode agravar ainda mais a saúde mental das mães.
— Um dos maiores fatores agravantes para a ocorrência da depressão pós-parto, no entanto, é a falta de uma rede de apoio para a mãe – mulheres que passaram, durante a gestação, por conflitos conjugais, por dificuldades financeiras, que sofreram pressão por ter tido uma gravidez não planejada, que já criaram filhos sem um dos parceiros ou que não contam com suporte do parceiro ou de familiares. São elas que estão mais propensas a desenvolver transtornos mentais após o nascimento — afirmou.
O senador Rick enfatizou a importância de dar uma atenção especial às gestantes e puérperas, que passam por muitas emoções, desafios e transformações nesse período. A depressão pós-parto é uma das principais condições de saúde enfrentadas pelas mães nesse período, podendo durar meses, ser incapacitante e interferir nas atividades da vida diária e na capacidade de cuidar do bebê.
— Os sintomas são semelhantes aos da depressão e também podem incluir ansiedade, irritabilidade, diminuição da concentração, insônia, fadiga extrema, crises de choro, ataques de pânico, alterações no apetite, inclusive o medo de machucar o bebê, culpa pelos seus sentimentos, sensação de ser incapaz de cuidar da criança ou de não se adaptar ao papel de mãe. As mulheres podem ainda se afastar dos filhos e não criar laços afetivos com os bebês, resultando em problemas futuros, emocionais, sociais e cognitivos para a criança. Sem tratamento, a depressão pós-parto pode se resolver espontaneamente ou tornar-se crônica. O risco de recorrência é de cerca de um em cada três casos. Nos casos mais graves, a depressão evolui para psicose pós-parto, quando é grande o risco de suicídio ou até mesmo de infanticídio — explicou.
Rick fez ainda um relato pessoal para ilustrar a importância da rede de apoio às gestantes e puérperas no pós-parto. Ele contou que sua esposa engravidou em 2020 e enfrentou graves complicações de saúde durante a gestação, incluindo a covid-19 e uma pneumonia que a levou a ser intubada para dar à luz a um bebê prematuro, além de ter sofrido uma infecção hospitalar. Ele alertou que a falta de apoio em momentos tão críticos pode agravar ainda mais a saúde mental das mães.
Fonte: Agência Senado
O post “Rick explica importância de projeto aprovado de assistência no pós-parto” foi publicado em 08/08/2023 e pode ser visto original e