O Banco de Tempo não é uma ideia nova, mas ganhou força com as redes de comunicação. Ainda no século XIX, um dos pioneiros em pensar uma experiência em que as pessoas trocassem horas de trabalho foi o anarquista norte-americano Josiah Warren, com a sua Cincinnati Time Store. Na loja, que funcionou de 1827 a 1830, era possível efetuar trocas através de notas baseadas em horas de trabalho. A iniciativa está baseada no conceito de moeda social que por sua vez faz parte da chamada economia solidária. Uma moeda social é um tipo de moeda paralela administrada por seus próprios usuários em um regime de confiança mútua. Pode ser vista como uma prática de reinvenção da economia na medida em que estabelece um sistema de trocas para além das relações de mercado do sistema capitalista.
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