O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) repudiou, em discurso no Plenário, o depoimento do coronel do Exército Jean Lawand Júnior durante os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, em andamento na Casa. O senador afirmou que o oficial, ouvido na manhã desta terça-feira (27) pelos membros do colegiado, “mentiu” durante o depoimento.
Veneziano lembrou que o coronel do Exército foi convocado por trocar mensagens com o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
— Do primeiro ao último instante, ele mentiu, e mentiu de forma descarada […] É de tamanha gravidade que chega a ser hilário, porque ele dizia que o que queria, naquelas mensagens, era apelar à consciência do ex-presidente Bolsonaro para que ele fizesse pronunciamentos e se apresentasse chamando a população a uma pacificação — disse.
O senador ressaltou que o teor das mensagens trocadas entre Lawand e Cid não foi compreendido como uma forma de pacificação, mas sim “de quem estava tentando provocar a reação exatamente contrária e preparar um golpe”. Veneziano defendeu o trabalho da CPMI e criticou as poucas falas do depoente durante a audiência, considerando que o coronel obteve consentimento do Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio.
— Mostra uma covardia de quem, quando instado a falar, acovarda-se ao silêncio ou, pior, acovarda-se em dizer que não eram os textos por ele feitos e transmitidos e divididos com o tenente-coronel Cid exatamente aquilo que todos nós, abismados e surpreendidos, passamos a constatar […] E isso nos faz, evidentemente, vir à tribuna e fazer este registro em palavras e em exposição de repúdio a esse comportamento — concluiu.
Veneziano lembrou que o coronel do Exército foi convocado por trocar mensagens com o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
— Do primeiro ao último instante, ele mentiu, e mentiu de forma descarada […] É de tamanha gravidade que chega a ser hilário, porque ele dizia que o que queria, naquelas mensagens, era apelar à consciência do ex-presidente Bolsonaro para que ele fizesse pronunciamentos e se apresentasse chamando a população a uma pacificação — disse.
O senador ressaltou que o teor das mensagens trocadas entre Lawand e Cid não foi compreendido como uma forma de pacificação, mas sim “de quem estava tentando provocar a reação exatamente contrária e preparar um golpe”. Veneziano defendeu o trabalho da CPMI e criticou as poucas falas do depoente durante a audiência, considerando que o coronel obteve consentimento do Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio.
— Mostra uma covardia de quem, quando instado a falar, acovarda-se ao silêncio ou, pior, acovarda-se em dizer que não eram os textos por ele feitos e transmitidos e divididos com o tenente-coronel Cid exatamente aquilo que todos nós, abismados e surpreendidos, passamos a constatar […] E isso nos faz, evidentemente, vir à tribuna e fazer este registro em palavras e em exposição de repúdio a esse comportamento — concluiu.
Fonte: Agência Senado
O post “Veneziano repudia depoimento de Jean Lawand na CPMI” foi publicado em 27/06/2023 e pode ser visto original e