O documentário Privacidade Hackeada (The Great Hack) lançado pela Netflix em julho último reavivou o debate sobre o poder de manipulação dos algoritmos das grandes plataformas de comunicação, especialmente do Facebook, nas campanhas eleitorais. O título em inglês do documentário, The Great Hack, expressa melhor seu conteúdo: o grande ataque à democracia causado pela manipulação sub-reptícia das massas nos processos eleitorais via redes digitais. A questão da privacidade, que consta do título em português, está obviamente implicada no problema, pois tudo começa com a violação dos dados pessoais dos usuários das redes sociais, o que aponta para vários outros riscos, como já analisei neste post aqui. Mas o perigo para o qual o filme aponta está, como se diz, uma oitava acima: se a sociedade não conseguir impedir o uso dessas táticas eleitorais obscuras, é o totalitarismo que vemos despontar no horizonte como uma perspectiva concreta e assustadora em pleno século XXI.
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