No retorno às suas atividades nesta terça-feira (14), a Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia (FPRNE) ouviu o ex-senador e presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que foi o presidente do grupo até o ano passado. Ao colegiado, Jean Paul defendeu “leis fortes” e ajuda governamental para novos setores sem suficiente viabilidade econômica: ele lembrou que subvenções e subsídios sempre foram concedidos por diferentes governos, e o Brasil é internacionalmente admirado pela condução de sua política energética.
— Com todas as críticas que se faz à política dos últimos 50 anos, o Brasil caminhou muito bem no setor energético. Seja antes, sob o jugo dos monopólios estatais, seja depois, quando tratou desses monopólios com o devido cuidado, sem grandes irresponsabilidades — avaliou.
Jean Paul declarou-se presidente da consolidação de uma “nova Petrobras” voltada para a transição energética, mas salientou que o foco principal da empresa segue sendo a exploração do pré-sal e a descarbonização gradual da operação. Ele ressaltou que, na questão da transição, cada empresa tem o seu tempo específico.
— Cada uma vai fazer uma transição diferente, mas todos querem existir daqui a trinta anos. Até os do carvão, do petróleo, do gás, que dizem que seria uma era a superar, também têm seu espaço e têm feito seus esforços.
Eleição
Em votação simbólica, a FPRNE elegeu o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) como presidente e o deputado Zé Vitor (PL-MG) e o senador Fernando Dueire (MDB-PE) como vice-presidentes. Também compõem a direção do colegiado, em vice-presidências setoriais, os deputados Luiz Fernando Faria (PSD-MG), Washington Quaquá (PT-RJ), Carlos Zarattini (PT-SP), Bohn Gass (PT-RS), Carlos Veras (PT-PE) e Reginaldo Lopes (PT-MG) e os senadores Esperidião Amin (PP-SC), Carlos Portinho (PL-RJ) e Fabiano Contarato (PT-ES).
Zé Vítor elogiou a pluralidade e o conhecimento técnico dos membros da frente parlamentar. O deputado Lafayette de Andrada (PR-MG) sublinhou o paradoxo entre a abundância e a diversidade de fontes energéticas no Brasil e o elevado custo da energia para o consumidor. Em sentido semelhante, Carlos Zarattini cobrou garantias para que a energia esteja ao alcance do povo brasileiro, o que considera essencial para o desenvolvimento do país. Carlos Portinho prevê que o Brasil se tornará o “Eldorado” da energia eólica offshore e pediu segurança jurídica para investimentos internacionais. Washington Quaquá pontuou que a guerra da Ucrânia mostrou a importância da retomada da produção interna de fertilizantes.
A Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia tem como finalidade promover debates e iniciativas a respeito de políticas públicas, e outras medidas, que estimulem o uso sustentável de recursos naturais e a geração e o consumo responsável de energia. A Frente foi instalada pela primeira vez em outubro de 2021 e atualmente é composta de 21 senadores e 38 deputados.
— Com todas as críticas que se faz à política dos últimos 50 anos, o Brasil caminhou muito bem no setor energético. Seja antes, sob o jugo dos monopólios estatais, seja depois, quando tratou desses monopólios com o devido cuidado, sem grandes irresponsabilidades — avaliou.
Jean Paul declarou-se presidente da consolidação de uma “nova Petrobras” voltada para a transição energética, mas salientou que o foco principal da empresa segue sendo a exploração do pré-sal e a descarbonização gradual da operação. Ele ressaltou que, na questão da transição, cada empresa tem o seu tempo específico.
— Cada uma vai fazer uma transição diferente, mas todos querem existir daqui a trinta anos. Até os do carvão, do petróleo, do gás, que dizem que seria uma era a superar, também têm seu espaço e têm feito seus esforços.
Eleição
Em votação simbólica, a FPRNE elegeu o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) como presidente e o deputado Zé Vitor (PL-MG) e o senador Fernando Dueire (MDB-PE) como vice-presidentes. Também compõem a direção do colegiado, em vice-presidências setoriais, os deputados Luiz Fernando Faria (PSD-MG), Washington Quaquá (PT-RJ), Carlos Zarattini (PT-SP), Bohn Gass (PT-RS), Carlos Veras (PT-PE) e Reginaldo Lopes (PT-MG) e os senadores Esperidião Amin (PP-SC), Carlos Portinho (PL-RJ) e Fabiano Contarato (PT-ES).
Zé Vítor elogiou a pluralidade e o conhecimento técnico dos membros da frente parlamentar. O deputado Lafayette de Andrada (PR-MG) sublinhou o paradoxo entre a abundância e a diversidade de fontes energéticas no Brasil e o elevado custo da energia para o consumidor. Em sentido semelhante, Carlos Zarattini cobrou garantias para que a energia esteja ao alcance do povo brasileiro, o que considera essencial para o desenvolvimento do país. Carlos Portinho prevê que o Brasil se tornará o “Eldorado” da energia eólica offshore e pediu segurança jurídica para investimentos internacionais. Washington Quaquá pontuou que a guerra da Ucrânia mostrou a importância da retomada da produção interna de fertilizantes.
A Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia tem como finalidade promover debates e iniciativas a respeito de políticas públicas, e outras medidas, que estimulem o uso sustentável de recursos naturais e a geração e o consumo responsável de energia. A Frente foi instalada pela primeira vez em outubro de 2021 e atualmente é composta de 21 senadores e 38 deputados.
Fonte: Agência Senado
O post “A frente parlamentar, presidente da Petrobras defende incentivos” foi publicado em 14th March 2023 e pode ser visto original e