“Tinha uns 9/10 e numa festa de família eu estava brincando em frente ao quarto do meu tio (dono da casa) quando ele me puxou pra dentro do quarto, abaixou as calças e pediu pra eu pegar! Chorei e ele voltou pra festa como se nada tivesse rolado. Hoje é bolsonarista fervoroso!” (Larissa)
“Eu tinha 13 anos e ficava na lanchonete da minha mãe! Em frente descia um ônibus cheio de homens todos os dias vindo da barragem! Um se achava no direito de ficar falando sobre meu corpo! Lembro que ficava apavorada qnd o ônibus chegava! 13 anos….” (Carissa)
“Quando eu saio com a minha neta 13 anos é stress o tempo todo, é cada velho babão, outro dia um teve a cara de pau de me chamar de tia! Eu disse a ele que não tenho sobrinho velho e pedófilo.” (Denise)
“Estava indo pra casa do meu namorado (eu tinha 18 anos), usava uma calça de moletom larga e uma camisa xadrez. Um cara me acompanhou maior parte do caminho de carro. Ele ficava me chamando e sorrindo, nunca vou esquecer o medo que senti. Só de lembrar me dá calafrios. Em outra ocasião, estava no trem voltando pra casa do trabalho e um velho sentou na minha frente e começou a se masturbar. Desci correndo na estação e ele correu atrás. Entrei no primeiro ônibus que vi para fugir dele.” (Georgia)
“Ensino fundamental, fase de começar a usar sutiã, e um professor de educação física olhava p mim sempre com intenção até que um dia eu parei na frente dele (ele estava agachado) e ele disse ‘nossa eu te namoraria se eu fosse mais novo’, ‘olha a linguinha’, quando me concentrava.” (Taíne)
“Eu tinha 12 anos, estava indo pra escola às 6:45h da manhã e um homem me abordou e me prendeu, me abusou passando a mãos nos meus seios mas me largou quando escutou alguém se aproximar. A camiseta do uniforme era branca e depois daquilo eu usava blusa de frio até no verão. Desculpem os erros. Desde sábado estou chorando por essas meninas…” (Renata)
“Minha mãe tinha uma loja de lingerie quando eu era mais nova. Um cara foi comprar presente pra esposa/sei lá. Quando minha mãe perguntou o tamanho, o cara, q já tinha me visto antes, pediu pra eu ficar de pé, me olhou de cima pra baixo e falou q era o mesmo q o meu. Eu tinha uns 13.” (Isa)
“Tinha o pai de um coleguinha na adolescência que vivia me elogiando e me tocando, pegando na minha cintura, abraçando, pegando no pescoço…. Eu sempre fugia e ele falava que eu era mal educada pois não agradecia os elogios… tinha mt medo dele…” (Efemera)
“No carnaval qd tinha 18, um cara achou que eu não fiquei com ele à tarde porque estaria bêbado. De noite, ele me viu na praça, disse que agora eu ia ficar com ele porque estava bem, aí me deu um mata leão e tentou me beijar. Dei uma dentada nele.” (Nanna)
“Quando tinha 12 anos, minha mãe pediu pra eu buscar meu avô na rodoviária, morávamos pertinho… eu andando no meio da tarde na avenida principal da cidade (interior) e um cara parou do meu lado num carro preto e chamou pra ir dar uma volta, tomar sorvete. Pediu meu celular e eu disse q não tinha (mentira), pois ele disse q íamos comprar um pra mim no dia seguinte… eu falei q não queria e q ele tinha idade de ser meu pai, ao q ele perguntou ‘mas nem uma trepadinha?’ Sinalizei negativamente e sai andando… Tinham umas pessoas na calçada q ficaram olhando e qndo passei tiveram a cara de me parabenizar por ‘ser decente e não ter aceito’.” (Amandah)
“Amigo de irmão mais velho que me punha no colo (com 9) ✅ Cara me perseguindo na rua com o p@0 pra fora quando eu tinha 10 anos ✅ Velho se esfregando no ônibus até climax ✅ Chefe que tinha idade do meu pai batendo na porta do quarto de hotel em viagem de negócios ✅.” (C4r0l)
“Eu tinha 10 anos… não estou preparada para falar sobre isso. Foram horríveis as 4 vezes em que aconteceram e até hj, 44 anos depois, nunca me esquecerei.” (Helga)
“Uma recente que aconteceu comigo foi no sinal. Trabalho no sinal e tinha um freguês q comprava água direto na minha mão, aí ele começou a me olhar estranho, depois a acariciar minha mão, comecei a ignorá-lo e ele persistia, sempre me olhando esquisito, troquei de sinal. Ele continuou indo me ver, até q um dia eu não vendi água p ele e ele ficou insistindo e falou q um dia eu seria dele, estressei, mandei ele ir se fuder e até hoje ele não apareceu mais, glória a Deus. Detestava o jeito q ele me olhava e a insistência. Não é não.” (Brenda)
“9 anos, velho na banca de jornal exibindo ereção e dizendo ‘ela já sabe o que é’. 15 anos, apalpada em viagem de ônibus por moço sentado no banco de trás. Em pânico, terminei a viagem noturna sentada na beira da poltrona. 16 anos, peão de obra passou a mão enquanto eu ia trabalhar.” (Une)
“Me lembro muito bem de uns senhores na saída da escola. Um deles sempre murmurava algo do tio ‘já tem peitinhos’, ‘bucet.. de anjo’. Nojo, vergonha era o que sentíamos. Lamentável as falas do presidente.” (Lila)
“Eu tinha 10 e minha prima 9, fomos ao cinema sozinhas (era ao lado da minha casa) assitir MIB2 e 2 homens sentaram ao nosso lado e se mast*. Ficamos em choque e até hj tenho horror a esse filme.” (Aline)
“Nossa! Qdo criança, os véios de olho; véio mostrando o pênis; maior, passada de mão qdo caminhava; moça, chefe assediador; adulta: UM MOTOQUEIRO me seguiu, fez uma meia volta e me disse MTA nojeira; parente assediador. Hoje com duas filhas, tenho mto medo! Mto!” (Eli)
“Eu tinha 15 anos e um cara de 40 e poucos da igreja começou a se aproximar. Ele sempre tentava passar a mão, me elogiava o tempo todo, me chamava pra transar na casa dele, dizia q tinha sonhos eróticos comigo. Detalhe: era casado e participava do grupo jovem.” (Halime)
“5 anos qd o moço pergunta onde morava a Terezinha, ele tinha um cachorrinho pra ela e me mostrou a mamadeira do cachorro num pano por 2 dias consecutivos. No segundo desconfiei e contei pra minha mãe, anos dp entendi pq minha mãe saiu nervosa procurando.” (Vania)
O post ““PINTOU UM CLIMA”, PARTE 3” foi publicado em 25th October 2022 e pode ser visto originalmente na fonte Escreva Lola Escreva