Fui convidada para escrever alguns tuítes e posts sobre o LeftBank, e – novidade nos meus 14 anos de blogueira feminista! –, ser reconhecida por isso. Mas eu não aceitaria se não acreditasse no produto. Pesquisei, li alguns artigos publicados na mídia, e vou compartilhar com vocês o que descobri.
O LeftBank é um banco digital, uma fintech (startup de serviços financeiros) regularizada no Banco Central. Essa ideia das fintechs apareceu no governo Dilma para oferecer a quem não tem conta em banco mais opções. E existe muita gente sem conta em banco, cerca de 45 milhões de brasileiros. Isso os deixa à margem da sociedade em muitos sentidos.
Já a ideia do LeftBank surgiu em 2018, e se concretizou em 2020, entre dois amigos de esquerda. Espantados com a onda fascista, eles lembraram dos bancos que patrocinam a extrema-direita. E pensaram em criar um banco de esquerda, um banco que sirva aos interesses dos trabalhadores, não dos patrões.
O LeftBank é um banco digital, uma fintech (startup de serviços financeiros) regularizada no Banco Central. Essa ideia das fintechs apareceu no governo Dilma para oferecer a quem não tem conta em banco mais opções. E existe muita gente sem conta em banco, cerca de 45 milhões de brasileiros. Isso os deixa à margem da sociedade em muitos sentidos.
Já a ideia do LeftBank surgiu em 2018, e se concretizou em 2020, entre dois amigos de esquerda. Espantados com a onda fascista, eles lembraram dos bancos que patrocinam a extrema-direita. E pensaram em criar um banco de esquerda, um banco que sirva aos interesses dos trabalhadores, não dos patrões.
O sistema bancário no Brasil (e no mundo) é altamente concentrado. Cinco instituições (três privadas, duas estatais) dominam 90% do mercado. Ainda assim, ou talvez justamente por causa disso, um em cada três brasileiros acima de 16 anos não têm acesso a serviços financeiros, e 60% dos inadimplentes não têm acesso ao crédito. E fica pior: 59% dos “desbancarizados” são mulheres, 69% são negros.
Pesquisas mostram que muitos brasileiros se consideram de esquerda, ou se identificam com ela. Então por que não ter um banco pra gente, com taxas bem menores e serviços melhores, e em que 20% do lucro vá para a promoção de ações sociais inclusivas? Este ano, o recém criado Instituto LeftBank está apoiando a casa Laudelina de Campos Mello, pioneira na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas.
Quase dois anos depois da sua criação, o LeftBank já tem mais de 5 mil correntistas e pode operar 90% dos serviços e produtos bancários (falta principalmente a operação de crédito). O banco oferece consórcio, proteção e assistência para veículos, e existe também a LeftFone, uma operadora de telefonia móvel, que promete ter um atendimento rápido no seu call center, e não exige fidelização, nem cobra multas se o cliente sair do plano. Pode-se abrir uma conta sem taxas e sem burocracia (com saques disponíveis na Rede 24h), pagar boletos, criar um pix, e pedir um cartão sem anuidade.
O diretor do LeftBank é o ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS), que explica que, obviamente, ninguém preenche um formulário político ao se filiar ao LeftBank (ou a qualquer outro banco). Portanto, ninguém é discriminado ou proibido de entrar. Mas é um banco que se posiciona ao defender direitos humanos, ciência, direitos sociais e trabalhistas.
E isso já faz muita diferença.
Como Maia pergunta, “Por que temos de financiar um Bradesco, um Itaú, um Santander, uma Vivo etc, se podemos construir nossas próprias alternativas?” Concordo com ele.
Convido vocês a conhecerem mais sobre o LeftBank .
Pesquisas mostram que muitos brasileiros se consideram de esquerda, ou se identificam com ela. Então por que não ter um banco pra gente, com taxas bem menores e serviços melhores, e em que 20% do lucro vá para a promoção de ações sociais inclusivas? Este ano, o recém criado Instituto LeftBank está apoiando a casa Laudelina de Campos Mello, pioneira na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas.
Quase dois anos depois da sua criação, o LeftBank já tem mais de 5 mil correntistas e pode operar 90% dos serviços e produtos bancários (falta principalmente a operação de crédito). O banco oferece consórcio, proteção e assistência para veículos, e existe também a LeftFone, uma operadora de telefonia móvel, que promete ter um atendimento rápido no seu call center, e não exige fidelização, nem cobra multas se o cliente sair do plano. Pode-se abrir uma conta sem taxas e sem burocracia (com saques disponíveis na Rede 24h), pagar boletos, criar um pix, e pedir um cartão sem anuidade.
O diretor do LeftBank é o ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS), que explica que, obviamente, ninguém preenche um formulário político ao se filiar ao LeftBank (ou a qualquer outro banco). Portanto, ninguém é discriminado ou proibido de entrar. Mas é um banco que se posiciona ao defender direitos humanos, ciência, direitos sociais e trabalhistas.
E isso já faz muita diferença.
Como Maia pergunta, “Por que temos de financiar um Bradesco, um Itaú, um Santander, uma Vivo etc, se podemos construir nossas próprias alternativas?” Concordo com ele.
Convido vocês a conhecerem mais sobre o LeftBank .
O post “UM BANCO DE ESQUERDA PARA PROGRESSISTAS” foi publicado em 18th May 2022 e pode ser visto originalmente na fonte Escreva Lola Escreva