Hoje o STJ (Superior Tribunal de Justiça) retoma o julgamento de recursos para decidir se o rol (a lista de tratamentos cobertos pelos planos de saúde) da ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar) é taxativo ou exemplificativo.
Os tribunais de justiça entendem há mais de uma década que o rol é exemplificativo (serve como base para o atendimento). Porém, se o STJ decidir que o rol é taxativo, os planos de saúde não cobrirão mais o que não estiver na lista.
Se isso acontecer, os convênios — que lucraram 17,5 bilhões de reais em 2020 — podem limitar absurdamente suas obrigações e deixar milhões de pacientes sem tratamento . Isso é muito sério, não só para quem tem plano de saúde, mas também para quem depende do SUS, já que qualquer mudança nos planos de saúde impacta diretamente o SUS. E lembrando sempre: qualquer mudança afeta mais ainda as mães solo.
Parabéns à jornalista e ativista Andrea Werner e às outras guerreiras que se acorrentaram hoje em frente ao STJ para pressionar os ministros a votar para que a lista de procedimentos de cobertura obrigatória continue sendo exemplificativa.
Andréa, que tem um filho autista e é fundadora do Instituto Lagarta Vira Pupa, lembra que o tema é importantíssimo e que não está recebendo a atenção que merece da mídia e da população. Ela afirma, acertadamente, que as pessoas “não sabem o tanto que elas vão ser prejudicadas se essa decisão de tornar o rol da ANS taxativo for tomada”.
Leiam o ótimo artigo que Andréa publicou hoje no Uol e ajudem a espalhar as tags #MamatadosConvenios Nao #RolTaxativoMata
O post “CHEGA DE MAMATA, PLANOS DE SAÚDE: ROL TAXATIVO MATA” foi publicado em 23rd February 2022 e pode ser visto originalmente na fonte Escreva Lola Escreva