virá do venture capital e private equity?
pra começo de conversa
não sou contra esses dois instrumentos
eles têm seu valor e seu espaço
mas
o frenesi que eles geram
no campo do impacto
me intriga
reforça a ideia equivocada de que
‘sobra $, faltam bons projetos’
mas algumas perguntas
costumam não ser levantadas:
– o que são ‘bons’negócios? Bons pra quem?
– qual é a jornada necessária para que um
negócio de impacto se torne ‘bom’?
– quem gera/qualifica esse pipeline? Quem paga essa conta?
– os poucos negócios que chegarão ao topo deixarão
quantos para trás? É essa lógica do unicórnio que nos move?
– não caberia uma lógica mais colaborativa e mais inclusiva?
– porque esses investidores não fomentam estágios anteriores
destes negócios? Porque não fomentam a geração de pipeline qualificado?
– o topo desta jornada pode ser alcançado por qualquer tipo
de negócio de impacto? Periférico? Rural? Cooperativa? OSC?
– será que é disto que mais necessitamos no ecossistema de impacto
neste momento?
– este modelo é o mais adequado para inspirar
o capital filantrópico? Seu papel não seria esvaziado
seguindo apenas este modelo?
paro por aqui com as perguntas
pois o papo vai longe
#impactonaencruzilhada
O post o impacto que queremos apareceu primeiro em Fábio Deboni .
Fonte
O post “o impacto que queremos” foi publicado em 1st April 2021 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte Fábio Deboni