Índice de tratamento de esgoto entre cidades do estado é segundo menor.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2017, divulgada pelo IBGE nos últimos dias, analisou abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto no Brasil. No Amazonas, o estudo constatou que menos da metade dos 62 municípios amazonenses que possuem coleta de esgoto realizam o tratamento sanitário. O índice tratamento de esgoto chega abranger somente 25% das cidades.
Após a utilização da água para consumo humano, o esgoto gerado deve ter uma destinação adequada a fim de garantir não só a prevenção de uma série de doenças, como também condições dignas de habitação e a preservação do meio ambiente. O tratamento de esgoto sanitário visa à preservação da vida nos corpos d’água, incluindo os igarapés, lagos e rios, e à redução de riscos à saúde humana. Esse tratamento consiste na combinação de processos físicos, químicos e biológicos.
Na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2017, o IBGE investigou o esgotamento sanitário por rede coletora, que é constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais adequadas de coleta, transporte, tratamento e disposição final do esgoto sanitário, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente.
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Serviços de Saneamento
Segundo o IBGE, cerca de 39,7% dos municípios brasileiros não têm serviço de esgotamento sanitário. E esses serviços são distribuídos de forma desigual entre as grandes regiões do país.
Enquanto no Sudeste, mais de 90% dos municípios possuíam esse serviço desde 1989, no Norte essa proporção era de apenas 16,2% em 2017.
Em sete estados, sendo seis nas Regiões Norte e Nordeste, menos da metade dos municípios com coleta de esgoto possuíam tratamento para tal: Bahia (47,4%), Minas Gerais (39,3%), Paraíba (35,6%), Pernambuco (34,2%), Sergipe (33,3%), Amazonas (25,0%), e Amapá (16,7%). O Amazonas registrou o segundo menor índice de abrangência de tratamento de esgoto.
Abastecimento d’água
Dentre os 5.570 municípios do país, 5.548 (99,6%) possuíam o serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição em funcionamento, paralisado ou em implantação.
Em 5.517 deles (99,0%), existia pelo menos uma entidade executora desse serviço em funcionamento durante todo ou parte do ano de 2017. Com relação às classes de tamanho da população dos municípios, o menor percentual de localidades com entidade executora em funcionamento foi observado naquelas com 5.001 a 10.000 (98,0%) habitantes e, entre as Grandes Regiões, na Região Norte (97,6%).
No que diz respeito às unidades da federação, os estados da Paraíba (89,2%), Pará (95,1%), Rondônia (96,2%) e Amazonas (96,8%) registraram os menores percentuais de municípios com executoras de abastecimento de água em funcionamento.
Fonte: Toda Hora.
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