O Fórum Econômico Mundial reuniu em Davos doadores da Agência da ONU para Refugiados para discutir os principais desafios e oportunidades em torno da inclusão econômica de pessoas deslocadas à força e das comunidades que as acolhem.
O painel foi moderado por Ian Bremmer, presidente do Grupo Eurasia, e contou com a participação de Jesper Brodin, CEO da IKEA; Sigrid Kaag, ministro do Comércio Exterior e Cooperação para o Desenvolvimento da Holanda; Mohamad Al Jounde, refugiado sírio vencedor do Prêmio Internacional Direito da Criança 2017; e Filippo Grandi, Alto Comissário da ONU para Refugiados.
O Brasil marcou presença no encontro com Adriano Abdo, membro do Comitê Mobilizador do ACNUR Brasil; Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco; Glaucimar Peticov, diretora executiva do Bradesco; e Ricardo Levisky, presidente da Levisky Legado.
A discussão abordou elementos indispensáveis para a construção de parcerias transformadoras, enfatizando como governos, setor privado, organizações humanitárias e sociedade civil podem trabalhar juntos na inclusão econômica e financeira de refugiados e comunidades anfitriãs.
Para Adriano Adbo, a participação ativa do setor privado em conjunto com as esferas públicas na inclusão de refugiados gera um impacto positivo para a sociedade como um todo. “Escutei um relato incrível do CEO da IKEA sobre como a empresa está integrando refugiados em seu quadro de colaboradores graças a uma parceria com as esferas pública e privada e em conjunto com o ACNUR. Os próprios colaboradores da IKEA estão oferecendo seu tempo como voluntários e ajudando refugiados a se reestabelecerem em suas novas comunidades”, afirmou.
Ricardo Levisky considerou que o ponto alto do painel foi o depoimento de Mohamed Al Jounde, refugiado de apenas 19 anos que criou um projeto para fomentar oportunidades educacionais para refugiados. “Segundo Mohamed, programas de auxílio para pessoas que vivem em situação de refúgio deveriam ser pautados no potencial de desenvolvimento dos indivíduos enquanto seres humanos e cidadãos”, explicou Ricardo.
O Comitê Mobilizador do ACNUR é formado por um grupo seleto de filantropos, empresários e personalidades sensíveis à causa do refúgio. Este grupo ajuda o ACNUR a mobilizar a sociedade brasileira por meio de sua influência, contribuindo efetivamente para a captação de recursos para programas da agência.
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